CARLOS PASQUETTI: ARTE, FOTOGRAFIA, CENSURA

Este trabalho observa a entrada da fotografia no meio artístico de Porto Alegre, entre as décadas de 1960 e 1970, quando Carlos Pasquetti (1948) se aproximou do conceitualismo, compartilhado com outros artistas que atuavam fora dos Estados Unidos e da Europa. A contraposição desempenhada pelo meio...

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Detalles Bibliográficos
Autor principal: Cláudio Barcellos Jansen Ferreira
Formato: article
Lenguaje:PT
Publicado: Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC) 2018
Materias:
Acceso en línea:https://doaj.org/article/cd390c46ad6547e5a2442291db2e7c33
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Descripción
Sumario:Este trabalho observa a entrada da fotografia no meio artístico de Porto Alegre, entre as décadas de 1960 e 1970, quando Carlos Pasquetti (1948) se aproximou do conceitualismo, compartilhado com outros artistas que atuavam fora dos Estados Unidos e da Europa. A contraposição desempenhada pelo meio mecânico de representação frente ao ambiente artístico regional se dá em paralelo com o enfrentamento da situação política na qual o país se encontrava. Sua obra, desde o início, apresenta uma dualidade, uma aparente dicotomia entre as linguagens “clássicas”, como o desenho e a pintura, e o emprego de um novo entendimento sobre o que seriam os materiais “adequados” ao fazer artístico. O uso da fotografia por Pasquetti está ligado, nesse primeiro momento, às obras de viés conceitualista, mas seu trabalho incorporou outros elementos, que estavam virtualmente disponíveis em um “panorama” formado pelo universo de informações que chegavam à sensibilidade do artista.