Associação entre ocorrência de reações adversas e realização de intervenções farmacêuticas em um hospital de ensino
Objetivo: Descrever o perfil de pacientes acompanhados por farmacêuticos em um hospital de ensino, e identificar a associação entre a suspeita de reação adversa (RAM) a medicamentos, e a realização de intervenções farmacêuticas. Métodos: Estudo transversal, em que foram incluídos pacientes acompanh...
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Formato: | article |
Lenguaje: | EN PT |
Publicado: |
Sociedade Brasileira de Farmácia Hospitalar e Serviços de Saúde
2019
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Materias: | |
Acceso en línea: | https://doaj.org/article/cd8decde9720466b854501a39c4cb8d3 |
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Sumario: | Objetivo: Descrever o perfil de pacientes acompanhados por farmacêuticos em um hospital de ensino, e identificar a associação entre a suspeita de reação adversa (RAM) a medicamentos, e a realização de intervenções farmacêuticas. Métodos: Estudo transversal, em que foram incluídos pacientes acompanhados no período de março de 2013 a março de 2014, internados em um hospital de ensino. A coleta de dados ocorreu por meio dos relatórios emitidos pelo sistema informatizado, seguido de realização de análise bivariada, por meio do cálculo da Razão de Chances (RC). Resultados: Foram acompanhados 173 pacientes sendo 100 (57,8%) do sexo feminino. A idade média foi de 74,7 anos e o tempo médio de internação foi de 34,9 dias. Foram identificadas e notificadas 34 suspeitas de RAM, com base no algoritmo de Naranjo. Ao comparar dois grupos que apresentaram e não apresentaram RAM, e a realização de intervenções farmacêuticas, identifica-se uma associação positiva entre a exposição à RAM e a realização de intervenções (RC: 4,1318; Intervalo de confiança: 1,7656 – 9,6694; z: 3,270; p: 0,0011). Entretendo, a inexistência de uma análise temporal entre a ocorrência de RAMs e realização de intervenções não permite concluir se as intervenções ocorreram após a RAM, com o intuito de solucioná-las, ou se o processo de acompanhamento contribuiu para a identificação da RAM. Conclusão: O estudo sugere maior chance de ocorrência de intervenções farmacêuticas em pacientes com RAM. Sugere-se a realização de estudos que contemplem uma análise temporal entre a ocorrência da RAM e realização das intervenções farmacêuticas, para que as possíveis contribuições do serviço de farmácia clínica possam ser melhor identificadas e analisadas.
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