Aspectos relacionados à segurança na farmacoterapia de pacientes com acidente vascular encefálico
Resumo: O Acidente Vascular Encefálico (AVE) apresenta um grande impacto na saúde publica do Brasil, o que justifica a melhor compreensão de seus custos sociais. Objetivos: identificar o perfil dos pacientes com AVE e aspectos relacionados à segurança no uso de medicamentos desses pacientes. Método:...
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Sociedade Brasileira de Farmácia Hospitalar e Serviços de Saúde
2019
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oai:doaj.org-article:d0cc31e638de4d80b1821c6bab4bf4a12021-11-28T02:51:29ZAspectos relacionados à segurança na farmacoterapia de pacientes com acidente vascular encefálico2179-59242316-7750https://doaj.org/article/d0cc31e638de4d80b1821c6bab4bf4a12019-03-01T00:00:00Zhttps://www.rbfhss.org.br/sbrafh/article/view/198https://doaj.org/toc/2179-5924https://doaj.org/toc/2316-7750Resumo: O Acidente Vascular Encefálico (AVE) apresenta um grande impacto na saúde publica do Brasil, o que justifica a melhor compreensão de seus custos sociais. Objetivos: identificar o perfil dos pacientes com AVE e aspectos relacionados à segurança no uso de medicamentos desses pacientes. Método: Estudo observacional descritivo e exploratório, por meio do qual realizou-se aplicação de questionários semiabertos a pacientes internados, com hipótese diagnóstica de AVE, e realização de consulta em prontuários informatizados. Os dados foram registrados em planilha específica, a partir da qual realizou-se análise estatística univariada. Resultados: a idade média dos usuários foi de 66,5 anos. A maioria dos casos de AVE, 74,7% (118), foram do tipo isquêmico e em 44,9% (71) dos casos os pacientes apresentaram recorrência da doença. Pacientes em uso de medicamentos crônicos corresponderam a 78,3% (123), sendo que 132 (83,6%) se disseram aderentes ao tratamento, e 46 (29,3%) afirmaram terem ingerido medicamentos e ou remédios no momento do episódio. Ressalta-se que a solução de bicarbonato com limão foi a mais utilizada nesse momento. O maior percentual de pacientes chegou ao hospital em até 4 horas, 56,4% (89), e a trombólise foi realizada em uma minoria dos pacientes, 3,2% (5). Conclusão: a idade média dos pacientes e as recidivas podem justificar a necessidade do uso de medicamentos crônicos. A adesão medicamentosa é um grave problema de saúde e de difícil quantificação, podendo esse dado estar subnotificado. O uso de automedicação em episódios de AVE apresentou-se comum e pode influenciar na segurança do paciente, devendo ser abordado pelos profissionais de saúde. O tempo de chegada ao hospital pode ser um fator que compromete a realização da trombólise. ANA CARINA BREUNIG NUNESJOSIANE MOREIRA DA COSTATATIANA SIMÕES CHAVESCIOMARA MAIRA PÉREZ NUNESSociedade Brasileira de Farmácia Hospitalar e Serviços de Saúdearticle: Acidente Vascular Encefálico, segurança do paciente, perfil de saúde.Public aspects of medicineRA1-1270Pharmacy and materia medicaRS1-441Therapeutics. PharmacologyRM1-950ENPTRevista Brasileira de Farmácia Hospitalar e Serviços de Saúde, Vol 5, Iss 2 (2019) |
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: Acidente Vascular Encefálico, segurança do paciente, perfil de saúde. Public aspects of medicine RA1-1270 Pharmacy and materia medica RS1-441 Therapeutics. Pharmacology RM1-950 ANA CARINA BREUNIG NUNES JOSIANE MOREIRA DA COSTA TATIANA SIMÕES CHAVES CIOMARA MAIRA PÉREZ NUNES Aspectos relacionados à segurança na farmacoterapia de pacientes com acidente vascular encefálico |
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Resumo: O Acidente Vascular Encefálico (AVE) apresenta um grande impacto na saúde publica do Brasil, o que justifica a melhor compreensão de seus custos sociais. Objetivos: identificar o perfil dos pacientes com AVE e aspectos relacionados à segurança no uso de medicamentos desses pacientes. Método: Estudo observacional descritivo e exploratório, por meio do qual realizou-se aplicação de questionários semiabertos a pacientes internados, com hipótese diagnóstica de AVE, e realização de consulta em prontuários informatizados. Os dados foram registrados em planilha específica, a partir da qual realizou-se análise estatística univariada. Resultados: a idade média dos usuários foi de 66,5 anos. A maioria dos casos de AVE, 74,7% (118), foram do tipo isquêmico e em 44,9% (71) dos casos os pacientes apresentaram recorrência da doença. Pacientes em uso de medicamentos crônicos corresponderam a 78,3% (123), sendo que 132 (83,6%) se disseram aderentes ao tratamento, e 46 (29,3%) afirmaram terem ingerido medicamentos e ou remédios no momento do episódio. Ressalta-se que a solução de bicarbonato com limão foi a mais utilizada nesse momento. O maior percentual de pacientes chegou ao hospital em até 4 horas, 56,4% (89), e a trombólise foi realizada em uma minoria dos pacientes, 3,2% (5). Conclusão: a idade média dos pacientes e as recidivas podem justificar a necessidade do uso de medicamentos crônicos. A adesão medicamentosa é um grave problema de saúde e de difícil quantificação, podendo esse dado estar subnotificado. O uso de automedicação em episódios de AVE apresentou-se comum e pode influenciar na segurança do paciente, devendo ser abordado pelos profissionais de saúde. O tempo de chegada ao hospital pode ser um fator que compromete a realização da trombólise.
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