Imagens e marcas: um imaginário ligado à epidemia de HIV-Aids no Brasil
Este artigo trata do repertório imagético comumente associado ao HIV/Aids, que deriva diretamente do tratamento dado à doença pelos meios de comunicação nos primeiros anos da epidemia. O conteúdo ligado ao HIV/Aids, veiculado pela mídia entre 1983 e os primeiros anos da década de 1990, privilegiava...
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Formato: | article |
Lenguaje: | EN PT |
Publicado: |
Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio)
2017
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Materias: | |
Acceso en línea: | https://doaj.org/article/d0e8d3d7394346349b2f495359f6e336 |
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Sumario: | Este artigo trata do repertório imagético comumente associado ao HIV/Aids, que deriva diretamente do tratamento dado à doença pelos meios de comunicação nos primeiros anos da epidemia. O conteúdo ligado ao HIV/Aids, veiculado pela mídia entre 1983 e os primeiros anos da década de 1990, privilegiava quase sempre questões ligadas à morte e à morbidez. Tais escolhas temáticas estimularam a estigmatização ligada à doença, fomentando a criação de um imaginário ligado à Aids aparentemente bastante resistente às descobertas científicas e aos avanços no tratamento da doença, no qual prevalecem julgamentos de valor e conduta em detrimento das questões epidemiológicas ligadas ao HIV, marcando de forma definitiva a percepção da Aids pela população em geral. Nossa argumentação será conduzida através da exposição de alguns exemplos de discursos ligados à Aids veiculados na mídia, assim como nas falas de pessoas das áreas médica e legal, bem como de personagens diretamente envolvidos na epidemia, além da exposição de algumas peças de prevenção à Aids veiculadas nas últimas três décadas. |
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