Funcionalidade de Membro Superior em Mulheres Submetidas ao Tratamento do Câncer de Mama

Introdução: Em decorrência do tratamento do câncer de mama, as mulheres podem evoluir com alterações funcionais, sociais e psicológicas que podem levar a perda de papéis relacionados ao trabalho, família e sexualidade. Objetivo: Avaliar a funcionalidade do membro superior das mulheres submetidas à c...

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Detalles Bibliográficos
Autores principales: Elaine Sousa, Flávia Nascimento de Carvalho, Anke Bergmann, Erica Alves Nogueira Fabro, Ricardo de Almeida Dias, Rosalina Jorge Koifman
Formato: article
Lenguaje:EN
PT
Publicado: Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA) 2013
Materias:
Acceso en línea:https://doaj.org/article/d10672b25a20481bb946165f68105ced
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Descripción
Sumario:Introdução: Em decorrência do tratamento do câncer de mama, as mulheres podem evoluir com alterações funcionais, sociais e psicológicas que podem levar a perda de papéis relacionados ao trabalho, família e sexualidade. Objetivo: Avaliar a funcionalidade do membro superior das mulheres submetidas à cirurgia para tratamento do câncer de mama, acompanhadas pelo serviço de fisioterapia em uma instituição pública de referência do Sistema Único de Saúde no Estado do Rio de Janeiro. Método: Estudo transversal em mulheres submetidas a tratamento cirúrgico para câncer de mama. Variáveis relacionadas as características da mulher, do tratamento, do tumor e da funcionalidade do membro superior, mensurada por meio do questionário Disability Arm Shoulder and Hand foram coletadas. Foi realizada uma análise descritiva das variáveis do estudo por meio de medidas de tendência central e de dispersão para as variáveis contínuas e frequências relativa e absoluta para as variáveis categóricas. Resultados: Foram incluídas 105 mulheres que apresentavam idade média de 55,82 anos e índice de massa corporal de 27,80. A inclusão no estudo, a média de tempo transcorrido da cirurgia foi de 1,85 ano. A média do escore total da funcionalidade foi de 27,07 (DP=16,54). Conclusão: Observou-se um escore satisfatório de capacidade funcional e execução das atividades da vida diária normalmente, contrapondo os estudos realizados por outros autores. Esse resultado positivo deve-se, possivelmente, a atuação da fisioterapia precocemente no tratamento dessas pacientes, comprovando a real necessidade da intervenção fisioterapêutica.