Resenha crítica - a literatura convencional sobre crises financeiras nos países "emergentes": os modelos desenvolvidos nos anos 90
As sucessivas crises financeiras dos países "emergentes", na segunda metade dos anos 90, despertaram o interesse dos economistas do mainstream, uma vez que os modelos de crises cambiais de primeira geração, desenvolvidos nos anos 80, revelaram-se insuficientes para a compreensão destes ev...
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Autor principal: | |
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Formato: | article |
Lenguaje: | EN PT |
Publicado: |
Universidade de São Paulo
2005
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Materias: | |
Acceso en línea: | https://doaj.org/article/d20e4ce2dbd44490a053cb6d78704e6e |
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Sumario: | As sucessivas crises financeiras dos países "emergentes", na segunda metade dos anos 90, despertaram o interesse dos economistas do mainstream, uma vez que os modelos de crises cambiais de primeira geração, desenvolvidos nos anos 80, revelaram-se insuficientes para a compreensão destes eventos. Nesse contexto, foram desenvolvidos novos modelos que incorporaram, como condicionantes destas crises, fatos estilizados, que têm caracterizado o sistema financeiro internacional contemporâneo, dentre os quais os ataques especulativos auto-realizáveis e o comportamento de manada dos investidores estrangeiros. Este artigo pretende apresentar as principais características desses novos modelos. Primeiramente, apresentam-se os modelos desenvolvidos após a crise mexicana, que seguiram a tradição dos modelos de segunda geração desenvolvidos após a crise do Sistema Monetário Europeu. Em seguida, são examinados os modelos que surgem após a crise asiática, denominados "modelos de terceira geração", nos quais a crise cambial está intrinsecamente associada a uma crise bancária. Seguem-se algumas considerações finais. |
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