Metotrexato no tratamento da gravidez ectópica: análise retrospectiva de riscos em protocolo terapêutico

A gravidez ectópica é caracterizada como a gestação em locais diferente do útero, como a cavidade abdominal, ovários e trompas de falópio e está associada à morbidade e à mortalidade materna no primeiro trimestre de gestação. A farmacoterapia com metotrexato aplicada à gravidez ectópica possui relev...

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Detalles Bibliográficos
Autores principales: FRANCISCO ALVES FARIAS- FILHO, JULIANA SILVEIRA DE OLIVEIRA, KELLY DE ALMEIDA MELO, ALESSANDRA NOVIS GOMES, MARCELO SOBRAL LEITE, MARCELO SOBRAL
Formato: article
Lenguaje:EN
PT
Publicado: Sociedade Brasileira de Farmácia Hospitalar e Serviços de Saúde 2019
Materias:
Acceso en línea:https://doaj.org/article/d2dd922fbeec4e81bb233c3a36b9b0fb
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Descripción
Sumario:A gravidez ectópica é caracterizada como a gestação em locais diferente do útero, como a cavidade abdominal, ovários e trompas de falópio e está associada à morbidade e à mortalidade materna no primeiro trimestre de gestação. A farmacoterapia com metotrexato aplicada à gravidez ectópica possui relevante importância clínica. Sendo o metotrexato um fármaco antimetabólico que merece monitoramento farmacoterapêutico, estudos de análise de risco do processo de administração deste fármaco são necessários. Neste estudo transversal foram analisados retrospectivamente 10 casos de pacientes com gravidez ectópica e que fizeram uso de metotrexato em um hospital maternidade no município do Rio de Janeiro. Os protocolos em dose única e por via intramuscular foram adotados em 83% dos casos, conforme tendência internacional. Observou-se que em nenhuma das prescrições médicas estudadas a superfície corpórea foi mencionada, sendo assim, consideradas não conformes. Entre as pacientes estudadas, 60% receberam doses de 50 mg de metotrexato. A avaliação da função renal e hepática não foi realizada em 30% dos casos e 60% receberam prescrições nas quais foram evidenciadas interações medicamentosas em potencial. Em conjunto, estes achados reforçam a necessidade de maior participação do profissional farmacêutico na padronização do protocolo farmacoterapêutico e no monitoramento do tratamento farmacológico da gravidez ectópica.