Determinação da origem geográfica de vestígios utilizando isótopos estáveis: base científica e potencial de uso no Brasil
<p class="corpoprojeto"><span>As ciências forenses baseiam-se na análise técnico-científica dos vestígios de crimes. A utilização de isótopos estáveis para determinação da origem geográfica de vestígios (atribuição isotópica) já é realizada em diversas partes do mundo e em vari...
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Publicado: |
Academia Nacional de Polícia
2019
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oai:doaj.org-article:d36eb609873243a8b53c6272db27f12e2021-12-02T17:49:38ZDeterminação da origem geográfica de vestígios utilizando isótopos estáveis: base científica e potencial de uso no Brasil2178-00132318-691710.31412/rbcp.v10i1.585https://doaj.org/article/d36eb609873243a8b53c6272db27f12e2019-10-01T00:00:00Zhttps://periodicos.pf.gov.br/index.php/RBCP/article/view/585https://doaj.org/toc/2178-0013https://doaj.org/toc/2318-6917<p class="corpoprojeto"><span>As ciências forenses baseiam-se na análise técnico-científica dos vestígios de crimes. A utilização de isótopos estáveis para determinação da origem geográfica de vestígios (atribuição isotópica) já é realizada em diversas partes do mundo e em variados contextos forenses. </span>No presente artigo são apresentados os princípios biogeoquímicos e as metodologias utilizadas para atribuir amostras desconhecidas à sua origem geográfica utilizando isótopos estáveis. <span>A aplicabilidade da ferramenta no contexto forense no Brasil é discutida para os seguintes vestígios: animais traficados, remanescentes humanos, madeira ilegal, drogas apreendidas e alimentos fraudados. </span>Os modelos globais existentes podem ser aplicados no Brasil, sendo úteis para esclarecer algumas questões mais abrangentes. Para questões mais específicas recomenda-se utilizar as variáveis ambientais associadas aos dados isotópicos já existentes construindo isoscapes regionais específicas. Com a disponibilização dessas isoscapes, a metodologia de atribuição isotópica explicada neste artigo poderá ser amplamente explorada e resultar em modelos espaciais possíveis de serem aplicados especificamente no contexto forense brasileiro.</p>Fábio José Viana CostaJoão Paulo Sena-SouzaGabriela Bielefeld NardotoAcademia Nacional de Políciaarticleanálise multi-isotópica, ciências forenses, perícia criminal, análise espacial, atribuição isotópica, tráfico de animais, desmatamento ilegal, pessoas desaparecidas, tráfico de drogas, alimentos adulteradosSocial pathology. Social and public welfare. CriminologyHV1-9960ENESFRITPTRevista Brasileira de Ciências Policiais, Vol 10, Iss 1, Pp 15-54 (2019) |
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<p class="corpoprojeto"><span>As ciências forenses baseiam-se na análise técnico-científica dos vestígios de crimes. A utilização de isótopos estáveis para determinação da origem geográfica de vestígios (atribuição isotópica) já é realizada em diversas partes do mundo e em variados contextos forenses. </span>No presente artigo são apresentados os princípios biogeoquímicos e as metodologias utilizadas para atribuir amostras desconhecidas à sua origem geográfica utilizando isótopos estáveis. <span>A aplicabilidade da ferramenta no contexto forense no Brasil é discutida para os seguintes vestígios: animais traficados, remanescentes humanos, madeira ilegal, drogas apreendidas e alimentos fraudados. </span>Os modelos globais existentes podem ser aplicados no Brasil, sendo úteis para esclarecer algumas questões mais abrangentes. Para questões mais específicas recomenda-se utilizar as variáveis ambientais associadas aos dados isotópicos já existentes construindo isoscapes regionais específicas. Com a disponibilização dessas isoscapes, a metodologia de atribuição isotópica explicada neste artigo poderá ser amplamente explorada e resultar em modelos espaciais possíveis de serem aplicados especificamente no contexto forense brasileiro.</p> |
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