Perfil das Mulheres no Município de Jundiaí quanto ao Hábito do Auto-Exame das Mamas
Objetivo: Estabelecer o perfil das mulheres que freqüentam a saúde pública de Jundiaí, segundo o hábito do autoexame das mamas, e determinar fatores associados. Métodos: Estudo descritivo, exploratório, de corte transversal, aplicado às mulheres, que utilizaram a saúde pública de Jundiaí. Utilizou-...
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Formato: | article |
Lenguaje: | EN PT |
Publicado: |
Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA)
2008
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Materias: | |
Acceso en línea: | https://doaj.org/article/d5674896b68a420db1fc594c9f4aaaff |
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Sumario: | Objetivo: Estabelecer o perfil das mulheres que freqüentam a saúde pública de Jundiaí, segundo o hábito do autoexame das mamas, e determinar fatores associados. Métodos: Estudo descritivo, exploratório, de corte transversal, aplicado às mulheres, que utilizaram a saúde pública de Jundiaí. Utilizou-se questionário pré-testado. Análise multivariada realizada através de regressão logística com seleção de variáveis stepwise controladas pelo fator escolaridade. Resultados: Com relação ao auto-exame, em um total de 332 mulheres brasileiras com idade superior a 16 anos, 131 (39,82%) o faziam todos os meses e 198 (60,18%) nunca ou raramente o faziam. A maioria que não tinha o hábito de fazer auto-exame possuía menos de 35 anos de idade (47%), e a maioria que o fazia todos os meses tinha mais de 50 anos (43,5%). As mulheres que tinham nível médio/superior e que tiveram doença sexualmente transmissível tiveram mais chance de fazer auto-exame todos os meses, bem como o fato do médico orientar sempre o auto-exame aumentou em 3,3 vezes a chance de fazê-lo em relação a quem nunca teve essa orientação. Associou-se esse resultado ao hábito de fazer mamografia, em que mais de 53% das mulheres que examinavam mensalmente as mamas já haviam feito mamografia, enquanto mais de 56% das mulheres que não tinham o hábito do auto-exame nunca haviam feito esse exame. Conclusões: O auto-exame é conhecido pelas entrevistadas, embora mais da metade dessas não o realize. O fator social e a educação médica em saúde foram fundamentais no hábito desse exame, bem como na prática de mamografia.
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