Redes de associações de grupos camponeses na Amazônia Oriental (Brasil): fontes de capital social?
Na Amazônia Oriental, tem crescido o número de associações de grupos camponeses, especialmente a partir dos anos noventa do século passado. Elas buscam meios alternativos para lidar com interesses comuns e organizar esforços individuais e coletivos e, desse modo, contribuir com a redução das desigua...
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Universitat Autònoma de Barcelona
2007
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oai:doaj.org-article:d57c1980c3f84ea383e68c29cda85ad32021-11-26T11:29:31ZRedes de associações de grupos camponeses na Amazônia Oriental (Brasil): fontes de capital social?10.5565/rev/redes.4922385-46261579-0185https://doaj.org/article/d57c1980c3f84ea383e68c29cda85ad32007-01-01T00:00:00Zhttps://revistes.uab.cat/redes/article/view/492https://doaj.org/toc/2385-4626https://doaj.org/toc/1579-0185Na Amazônia Oriental, tem crescido o número de associações de grupos camponeses, especialmente a partir dos anos noventa do século passado. Elas buscam meios alternativos para lidar com interesses comuns e organizar esforços individuais e coletivos e, desse modo, contribuir com a redução das desigualdades. Este estudo baseia-se em dados de entrevistas com líderes de trinta e seis associações rurais em três municípios do nordeste do Estado do Pará. Examina em que medida essas organizações representavam formas de capital social, isto é, redes capazes de produzir e prover acesso a recursos do ponto de vista dos grupos locais. O ambiente dessas redes é analisado, enfatizando-se os conjuntos de relações que mantinham com associações similares, ONGs, instituições governamentais, movimentos sociais, sindicatos e políticos. Se dispor de conexões sociais era fator crucial para as associações alcançarem os objetivos imediatos, constatou-se que elas não eram em geral suficientes para se sobreporem às restrições dos contextos. Barreiras concretas à comunicação reduziam a habilidade da rede em difundir os recursos imersos ou acessíveis. Maria Cristina ManeschyAlden KlovdahlUniversitat Autònoma de Barcelonaarticleassociações camponesascapital socialambiente de redeAmazôniaSocial SciencesHSocial sciences (General)H1-99ESPTREDES: Revista Hispana para el Análisis de Redes Sociales, Vol 12, Iss 1 (2007) |
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Na Amazônia Oriental, tem crescido o número de associações de grupos camponeses, especialmente a partir dos anos noventa do século passado. Elas buscam meios alternativos para lidar com interesses comuns e organizar esforços individuais e coletivos e, desse modo, contribuir com a redução das desigualdades. Este estudo baseia-se em dados de entrevistas com líderes de trinta e seis associações rurais em três municípios do nordeste do Estado do Pará. Examina em que medida essas organizações representavam formas de capital social, isto é, redes capazes de produzir e prover acesso a recursos do ponto de vista dos grupos locais. O ambiente dessas redes é analisado, enfatizando-se os conjuntos de relações que mantinham com associações similares, ONGs, instituições governamentais, movimentos sociais, sindicatos e políticos. Se dispor de conexões
sociais era fator crucial para as associações alcançarem os objetivos imediatos, constatou-se que elas não eram em geral suficientes para se sobreporem às restrições dos contextos. Barreiras concretas à comunicação reduziam a habilidade da rede em difundir os recursos imersos ou acessíveis.
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