Bem-estar social, mercado de trabalho e o desequilíbrio regional brasileiro
Este trabalho contribui para a literatura empírica sobre o desequilíbrio regional brasileiro, ao analisar, no período pós-Plano Real, o desempenho econômico de cada região do País em termos do crescimento pró-pobre - crescimento econômico acompanhado de redução na desigualdade - e do bem-estar soci...
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Autores principales: | , , |
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Formato: | article |
Lenguaje: | EN PT |
Publicado: |
Universidade de São Paulo
2010
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Materias: | |
Acceso en línea: | https://doaj.org/article/d5b57e1feb9d46a8ba04f9acdbded346 |
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Sumario: | Este trabalho contribui para a literatura empírica sobre o desequilíbrio regional brasileiro, ao analisar, no período pós-Plano Real, o desempenho econômico de cada região do País em termos do crescimento pró-pobre - crescimento econômico acompanhado de redução na desigualdade - e do bem-estar social. Para tanto, utiliza-se metodologia presente em Kakwani, Neri e Son (2006) para avaliar o comportamento do bem-estar social a partir das distribuições da renda familiar e da renda salarial em cada região do País. Investiga-se também a contribuição de indicadores do mercado de trabalho nas performances das regiões. De uma forma geral, os resultados apontam que os maiores impactos na renda dos trabalhos e no bem-estar social deveram-se à taxa de participação de trabalhadores por família e, principalmente, aos ganhos de produtividade dos trabalhadores a partir de 2003, que, por sua vez, foram motivados principalmente pelos acréscimos nos retornos médios provenientes da educação das pessoas ocupadas. Porém, esses ganhos não foram suficientes para o estabelecimento de um padrão de crescimento mais intensamente pró-pobre no Norte e no Nordeste, o que poderia ter contribuído para uma maior aproximação em termos de renda e bem-estar social destas regiões em relação às outras do País.
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