Indicadores de prescrição médica em serviço de urgência de um hospital público, Belo Horizonte – MG
Objetivo: Identificar as práticas de prescrição no Serviço Médico de Urgência de um hospital de grande porte, localizado em Belo Horizonte-MG por meio do cálculo de indicadores de prescrição (Indicadores Selecionados do Uso de Medicamentos) propostos pela OMS e conhecer o padrão de prescrição de me...
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Formato: | article |
Lenguaje: | EN PT |
Publicado: |
Sociedade Brasileira de Farmácia Hospitalar e Serviços de Saúde
2019
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Materias: | |
Acceso en línea: | https://doaj.org/article/d71e19261f6d4681b3dfe0dafdc04e9d |
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Sumario: | Objetivo: Identificar as práticas de prescrição no Serviço Médico de Urgência de um hospital de grande porte, localizado em Belo Horizonte-MG por meio do cálculo de indicadores de prescrição (Indicadores Selecionados do Uso de Medicamentos) propostos pela OMS e conhecer o padrão de prescrição de medicamentos nesta unidade específica.
Métodos: Pesquisa observacional, retrospectiva, em uma abordagem quantitativa. Foram calculados os indicadores Número médio de medicamentos por prescrição; Porcentagem de medicamentos prescritos pelo nome genérico; Porcentagem de medicamentos que constam na lista de padronização do hospital;
Porcentagem de pacientes com prescrição de antibióticos; Porcentagem de injetáveis. Foram analisadas 400 prescrições (segundas vias) emitidas aos pacientes do serviço médico de urgência no mês de fevereiro de 2010.
Resultados: Verificou-se um total de 1282 medicamentos prescritos, o que representa uma média de 3,21 medicamentos por prescrição. Em 60,99% das prescrições os medicamentos foram prescritos pelo nome genérico e a grande maioria (98,83%) continha medicamentos padronizados. Ao analisar a porcentagem de prescrições em que constavam antibióticos e injetáveis, foram encontrados valores de 13,75% e 85,75% respectivamente. Os medicamentos mais prescritos foram o cloreto de sódio 0,9% sistema fechado (8,64%), metoclopramida injetável (8,02%), dipirona injetável (7,86%), tenoxicam injetável (6,07%) e glicose 50% solução injetável (4,28%).
Conclusão: O presente estudo aponta a necessidade de melhorar a informação dos prescritores sobre o uso racional de medicamentos, bem como conscientizar a equipe de enfermagem a respeito dos cuidados na administração de medicamentos injetáveis, considerando-se a elevada porcentagem de prescrições contendo esta forma farmacêutica.
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