Estadiamento de Tumores Malignos - análise e sugestões a partir de dados da APAC

A partir da análise de 286.667 autorizações para quimioterapia (QT) e radioterapia (RT) de 15.196 casos de câncer da mama feminina tratados, no Estado do Rio de Janeiro, de 1999 a 2003, evidenciou-se um alto grau de inobservância do conceito de imutabilidade do estádio tumoral, sendo que a mudança...

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Detalles Bibliográficos
Autores principales: Maria Inez Pordeus Gadelha, Milene R. Costa, Rosimary T. Almeida
Formato: article
Lenguaje:EN
PT
Publicado: Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA) 2005
Materias:
TNM
Acceso en línea:https://doaj.org/article/d73a7abfa36749e8b51ed12974235f51
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Descripción
Sumario:A partir da análise de 286.667 autorizações para quimioterapia (QT) e radioterapia (RT) de 15.196 casos de câncer da mama feminina tratados, no Estado do Rio de Janeiro, de 1999 a 2003, evidenciou-se um alto grau de inobservância do conceito de imutabilidade do estádio tumoral, sendo que a mudança do estádio, na maioria das vezes, se relaciona com a mudança de procedimento. Surpreendentemente, este fato é mais preponderante nos estabelecimentos de saúde mais completos como são os hospitais classificados como Centro de Alta Complexidade em Oncologia (CACON), em comparação com os serviços isolados, estritamente ambulatoriais, de quimioterapia ou de radioterapia. Com base nos princípios e regras gerais do estadiamento do câncer e nos dados Sistema Único de Saúde (SUS) relativos a Autorização de Procedimentos de Alta Complexidade (APAC) de QT e RT, analisaram se esses dados e buscou-se contribuir para uma melhor aplicabilidade do Sistema TNM. Ao final, aponta-se para a necessidade de se avaliar como o treinamento e a atualização em sistemas de classificação dos tumores malignos vêm se dando, em todo o Brasil, nas instituições de ensino, no setor de controle e avaliação dos órgãos gestores do SUS e nos encontros científicos dos profissionais que praticam as diversas especialidades médicas envolvidas com o tratamento clínico e cirúrgico do câncer. Isto para que se possa contar com dados confiáveis para a avaliação e a comparação dos resultados terapêuticos, que se estabelecem como anos de sobrevida por estádio clínico, ou seja, aquele definido antes de qualquer terapêutica ter sido aplicada e que deve permanecer imutável ao longo de toda a vida do indivíduo.