Gramsci, hegemonia, e as redes da sociedade civil global
Este estudo realiza o primeiro teste empírico, a um nível verdadeiramente global, de dois modelos contraditórios da sociedade civil global, que são propostos pelo pensamento neo-Gramnsciano, no sistema de governação global. O primeiro modelo pressupõe que a sociedade civil global é cooptada pela heg...
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Publicado: |
Universitat Autònoma de Barcelona
2007
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oai:doaj.org-article:d80d7a540a1849ae9caf6e8624b4e55b2021-11-26T11:29:37ZGramsci, hegemonia, e as redes da sociedade civil global10.5565/rev/redes.4902385-46261579-0185https://doaj.org/article/d80d7a540a1849ae9caf6e8624b4e55b2007-01-01T00:00:00Zhttps://revistes.uab.cat/redes/article/view/490https://doaj.org/toc/2385-4626https://doaj.org/toc/1579-0185Este estudo realiza o primeiro teste empírico, a um nível verdadeiramente global, de dois modelos contraditórios da sociedade civil global, que são propostos pelo pensamento neo-Gramnsciano, no sistema de governação global. O primeiro modelo pressupõe que a sociedade civil global é cooptada pela hegemonia capitalista e elites políticas, e promove interesses hegemónicos ao espalhar os valores neoliberais usando uma fachada de oposição. O segundo modelo perspectiva a sociedade civil global como a infra-estrutura através da qual a resistência contra- hegemónica, e em última análise um bloco histórico contra hegemónico, evoluirá para desafiar a hegemonia neoliberal. As previsões feitas por estas duas perspectivas, no que respeita a estrutura das redes da sociedade civil global, são testadas analisando uma matriz de relações entre 10,001 ONG’s internacionais de uma amostra de ONGIs, retirada da base de dados da União das Associações Internacionais. Os resultados apoiam parcialmente as previsões e ambos os modelos, e levam à conclusão de que, presentemente, a sociedade civil global está numa fase de transição, mas que a infra-estrutura actual proporcionada pela rede de ONGIs global pode conduzir ao desenvolvimento futuro de um bloco histórico contra- hegemónico, isto se o enviesamento da rede na direcção do Norte for diminuindo. Serão apresentados os passos estratégicos necessários para que isto se torne uma realidade.Hagai KatzUniversitat Autònoma de Barcelonaarticlesociedade civil globalGramsciglobalizaçãoneoliberalismohegemoniaSocial SciencesHSocial sciences (General)H1-99ESPTREDES: Revista Hispana para el Análisis de Redes Sociales, Vol 12, Iss 1 (2007) |
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Este estudo realiza o primeiro teste empírico, a um nível verdadeiramente global, de dois modelos contraditórios da sociedade civil global, que são propostos pelo pensamento neo-Gramnsciano, no sistema de governação global. O primeiro modelo pressupõe que a sociedade civil global é cooptada pela hegemonia capitalista e elites políticas, e promove interesses hegemónicos ao espalhar os valores neoliberais usando uma fachada de oposição. O segundo modelo perspectiva a sociedade civil global como a infra-estrutura através da qual a resistência contra- hegemónica, e em última análise um bloco histórico contra hegemónico, evoluirá para desafiar a hegemonia neoliberal. As previsões feitas por estas duas perspectivas, no que respeita a estrutura das redes da sociedade
civil global, são testadas analisando uma matriz de relações entre 10,001 ONG’s internacionais de uma amostra de ONGIs, retirada da base de dados da União das Associações Internacionais. Os resultados apoiam parcialmente as previsões e ambos os modelos, e levam à conclusão de que, presentemente, a sociedade civil global está numa fase de transição, mas que a infra-estrutura actual proporcionada pela rede de ONGIs global pode conduzir ao desenvolvimento futuro de um bloco histórico contra- hegemónico, isto se o enviesamento da rede na direcção do Norte for diminuindo. Serão apresentados os passos estratégicos necessários para que isto se torne uma realidade. |
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