Adaptação e propriedades psicométricas da versão brasileira da Escala de Frustração e Desconforto
A Escala de Frustração e Desconforto (EFD) avalia as crenças de intolerância à frustração. Este trabalho objetivou: adaptar esse instrumento para o contexto brasileiro; buscar evidências de validade de conteúdo, de estrutura interna e com base na relação com variáveis externas e, por...
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Publicado: |
Universidad del Rosario
2021
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oai:doaj.org-article:d898d278b49445a484b41298c4e841d22021-11-17T14:04:22ZAdaptação e propriedades psicométricas da versão brasileira da Escala de Frustração e Desconforto10.12804/revistas.urosario.edu.co/apl/a.105611794-47242145-4515https://doaj.org/article/d898d278b49445a484b41298c4e841d22021-11-01T00:00:00Zhttps://revistas.urosario.edu.co/index.php/apl/article/view/10561https://doaj.org/toc/1794-4724https://doaj.org/toc/2145-4515 A Escala de Frustração e Desconforto (EFD) avalia as crenças de intolerância à frustração. Este trabalho objetivou: adaptar esse instrumento para o contexto brasileiro; buscar evidências de validade de conteúdo, de estrutura interna e com base na relação com variáveis externas e, por fim, verificar a relação entre os níveis de intolerância à frustração com gênero e idade dos participantes. A amostra foi composta por 293 indivíduos, com idade média de 21.6 anos (DP = 3.57). Foram aplicados a EFD, o Patient Health Questionnaire-4 (PHQ-4) e um questionário sociodemográfico. Os resultados da análise fatorial exploratória indicaram a pertinência de solução fatorial composta por duas dimensões. Quanto a consistência interna, foram verificados bons índices para ambos os fatores e para a escala. Observou-se associação positiva e estatisticamente significativa entre a EFD e o PHQ-4, atestando a validade baseada na relação com variáveis externas. Não foram identificadas diferenças estatisticamente significativas nos níveis de intolerância à frustração em razão do gênero e idade. Baseado nesses achados, conclui-se que a versão adaptada da EFD apresentou propriedades psicométricas satisfatórias, sendo adequada para investigação da intolerância à frustração, possibilitando que pesquisadores e profissionais investiguem como esse construto se manifesta na população brasileira e como ele se relaciona com variáveis associadas à saúde mental. Luanna SilvaAndré FaroUniversidad del Rosarioarticleintolerância à frustraçãoanálise fatorial exploratóriapsicometriapsicologia da saúdePsychologyBF1-990ENESPTAvances en Psicología Latinoamericana, Vol 39, Iss 2 (2021) |
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A Escala de Frustração e Desconforto (EFD) avalia as crenças de intolerância à frustração. Este trabalho objetivou: adaptar esse instrumento para o contexto brasileiro; buscar evidências de validade de conteúdo, de estrutura interna e com base na relação com variáveis externas e, por fim, verificar a relação entre os níveis de intolerância à frustração com gênero e idade dos participantes. A amostra foi composta por 293 indivíduos, com idade média de 21.6 anos (DP = 3.57). Foram aplicados a EFD, o Patient Health Questionnaire-4 (PHQ-4) e um questionário sociodemográfico. Os resultados da análise fatorial exploratória indicaram a pertinência de solução fatorial composta por duas dimensões. Quanto a consistência interna, foram verificados bons índices para ambos os fatores e para a escala. Observou-se associação positiva e estatisticamente significativa entre a EFD e o PHQ-4, atestando a validade baseada na relação com variáveis externas. Não foram identificadas diferenças estatisticamente significativas nos níveis de intolerância à frustração em razão do gênero e idade. Baseado nesses achados, conclui-se que a versão adaptada da EFD apresentou propriedades psicométricas satisfatórias, sendo adequada para investigação da intolerância à frustração, possibilitando que pesquisadores e profissionais investiguem como esse construto se manifesta na população brasileira e como ele se relaciona com variáveis associadas à saúde mental.
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