Adequação Proteica versus Estado Nutricional de Pacientes Oncológicos Adultos em Unidade de Terapia Intensiva

Introdução: A nutrição adequada pode reduzir as complicações, o tempo de internação hospitalar e melhorar os desfechos clínicos dos pacientes. Objetivo: Avaliar a adequação da prescrição proteica na terapia nutricional enteral para pacientes oncológicos e comparar a prescrição nutricional proteica...

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Autores principales: Gradzielle Polito Villardo, Nara Lucia Andrade Lopes Segadilha, Eduardo Eiras Moreira da Rocha
Formato: article
Lenguaje:EN
PT
Publicado: Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA) 2018
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Acceso en línea:https://doaj.org/article/d9aa9cc97b2f45778d22222052e2a2bb
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spelling oai:doaj.org-article:d9aa9cc97b2f45778d22222052e2a2bb2021-11-29T20:05:36ZAdequação Proteica versus Estado Nutricional de Pacientes Oncológicos Adultos em Unidade de Terapia Intensiva10.32635/2176-9745.RBC.2018v64n4.2010034-71162176-9745https://doaj.org/article/d9aa9cc97b2f45778d22222052e2a2bb2018-12-01T00:00:00Zhttps://rbc.inca.gov.br/revista/index.php/revista/article/view/201https://doaj.org/toc/0034-7116https://doaj.org/toc/2176-9745 Introdução: A nutrição adequada pode reduzir as complicações, o tempo de internação hospitalar e melhorar os desfechos clínicos dos pacientes. Objetivo: Avaliar a adequação da prescrição proteica na terapia nutricional enteral para pacientes oncológicos e comparar a prescrição nutricional proteica com as recomendações específicas disponíveis para oncologia, segundo a literatura atual. Método: Trata-se de um estudo quantitativo retrospectivo. Os dados da pesquisa foram obtidos por meio do mapa de uso diário pela nutricionista. Resultados: 54% dos pacientes eram mulheres, 41% das mulheres tinham câncer de mama e 21% dos homens, câncer de pulmão. Pelo NRS 2002, o escore de risco nutricional 3 foi prevalente em adultos e idosos de ambos os sexos. Adultos eutróficos representaram 64% e idosos desnutridos, 50%. A exigência proteica média para adultos eutróficos foi de 1,5 g ptn/kg; para desnutridos, 2,1 g ptn/kg; para sobrepeso, 1,4 g ptn/kg; e para o obesos, 1,8 g ptn/kg. Para a desnutrição em idosos, a exigência proteica média foi de 1,4 g ptn/kg; para eutróficos, 1,5 g ptn/kg; e para obesos, 1,5 g ptn/kg. Nenhum resultado avaliado apresentou significância estatística. Conclusão: A malignidade da doença de base, a idade e a presença do risco nutricional sugerem maior necessidade de incrementar o quantitativo de aporte nutricional. Evidencia-se também a necessidade da utilização de módulos de proteína para adequar a prescrição nutricional principalmente aos pacientes obesos. Gradzielle Polito VillardoNara Lucia Andrade Lopes SegadilhaEduardo Eiras Moreira da RochaInstituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA)articleNutrição EnteralNeoplasiasEstado NutricionalProteínas na Dieta.Neoplasms. Tumors. Oncology. Including cancer and carcinogensRC254-282ENPTRevista Brasileira de Cancerologia, Vol 64, Iss 4 (2018)
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