Quarto de despejo: onde há poder, há resistência
No livro “A ordem do discurso”, o filósofo francês Michel Foucault discute como o discurso se dissemina em diferentes sociedades. Ao abordar os procedimentos discursivos, o filósofo argui que o discurso é controlado. Estes procedimentos de controle se dão por mecanismos externos e internos do dizer,...
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Format: | article |
Language: | PT |
Published: |
Universidade de Santa Cruz do Sul
2020
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Subjects: | |
Online Access: | https://doaj.org/article/da53f721cd2549c7b430bdecdf9d39c9 |
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Summary: | No livro “A ordem do discurso”, o filósofo francês Michel Foucault discute como o discurso se dissemina em diferentes sociedades. Ao abordar os procedimentos discursivos, o filósofo argui que o discurso é controlado. Estes procedimentos de controle se dão por mecanismos externos e internos do dizer, sendo os externos a interdição, a separação e a vontade de verdade e os internos se referem ao tabu do objeto e ao direito privilegiado de quem fala. Neste movimento dos mecanismos de controle abordaremos o texto de Carolina Maria de Jesus, Quarto de despejo, com o objetivo de discutir os conceitos já mencionados. O mecanismo externo, no caso aqui a crítica literária que dita quem tem o direito de dizer no dizer literário e no mecanismo interno, quando a língua é um fator de determinância de interdição externa ao “direito” da autoria. |
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