Criopreservação de gametas - uma esperança para pacientes com câncer

Relatam-se dois casos de gestação bem sucedida após o sêmen ser estocado antes da quimioterapia em pacientes com câncer. No primeiro caso, o paciente teve o sêmen congelado aos 20 anos de idade, ao ser diagnosticado câncer de testículo; 12 anos depois, foi descongelado e usado para fertilização in...

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Detalles Bibliográficos
Autores principales: Alessandro Schuffner, Leandro Ramos, Sandra Stockler, Rosana Hernandes, Sérgio Costa, Lidio Centa
Formato: article
Lenguaje:EN
PT
Publicado: Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA) 2004
Materias:
Acceso en línea:https://doaj.org/article/daad6df51865414ebf506f677bd6bb27
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Descripción
Sumario:Relatam-se dois casos de gestação bem sucedida após o sêmen ser estocado antes da quimioterapia em pacientes com câncer. No primeiro caso, o paciente teve o sêmen congelado aos 20 anos de idade, ao ser diagnosticado câncer de testículo; 12 anos depois, foi descongelado e usado para fertilização in vitro/injeção intracitoplasmática de espermatozóide (FIV/ICSI), resultando em gravidez única, com nascimento a termo, sem complicações no pré-natal. No segundo caso, o paciente teve seu sêmen congelado aos 33 anos, antes da rádio-/quimioterapia para tumor neuro-ectodérmico primitivo do couro cabeludo. Estes casos dão sustentação à estocagem de sêmen, mesmo por um longo período, para homens cujo futuro de sua fertilidade possa ser comprometido através da supressão da espermatogênese secundária à administração de rádio e quimioterapia. O advento da ICSI veio aumentar a possibilidade de o sêmen criopreservado permitir uma gravidez, especialmente em pacientes com pequena quantidade de espermatozóides congelados. O armazenamento de um único ejaculado prévio ao início do tratamento com rádio-/quimioterapia pode preservar a fertilidade sem comprometimento do tratamento oncológico. Não podemos esquecer também de recentes sucessos na criopreservação de tecido ovariano na abordagem das jovens com câncer.