Prescrições de antimicrobianos de uso restrito de pacientes internados em um hospital de ensino

Objetivo: Avaliar a racionalidade das prescrições de antimicrobianos de uso restrito auditados pela Comissão de Controle de Infecção Hospitalar de um hospital de ensino. Métodos: Estudo de seguimento com acompanhamento prospectivo não concorrente de 50 prontuários de pacientes internados em um ho...

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Detalles Bibliográficos
Autores principales: RAMON GOMES SANTOS, CARLOS DANIEL SILVA ALVES, LUCAS BRASILEIRO LEMOS, GISELE DA SILVEIRA LEMOS, INOCÊNCIO SILVA DE JESUS
Formato: article
Lenguaje:EN
PT
Publicado: Sociedade Brasileira de Farmácia Hospitalar e Serviços de Saúde 2019
Materias:
Acceso en línea:https://doaj.org/article/df29707a3e534a9e9c01f27dde82d893
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Descripción
Sumario:Objetivo: Avaliar a racionalidade das prescrições de antimicrobianos de uso restrito auditados pela Comissão de Controle de Infecção Hospitalar de um hospital de ensino. Métodos: Estudo de seguimento com acompanhamento prospectivo não concorrente de 50 prontuários de pacientes internados em um hospital para avaliação de prescrições de antimicrobianos de uso restrito. O parâmetro utilizado para avaliação da racionalidade da prescrição foi o guia de antimicrobiano Sanford Guide e os diagnósticos foram classificados pela CID-10. Resultados: O antimicrobiano mais prescrito foi a piperacilina + tazobactam com 32%. Houve a associação de dois ou mais antimicrobianos em 44% das prescrições estudadas. A UTI foi a clínica na qual ocorreu maior número de utilização desses fármacos. O tratamento empírico ocorreu em 86% dos casos. Das prescrições avaliadas 56% estavam inadequadas quando comparadas com o Guia Sanford. Na análise estatística, utilizando o teste do Qui-quadrado, pode-se fazer uma associação sugerindo que o uso empírico do antimicrobiano leva a uma maior irracionalidade da prescrição (p<0,002). Torna-se necessário medidas de gestão de uso para antimicrobianos de uso restrito, racionalizando seu uso na instituição que foi realizada a pesquisa.