A Vila: alienação, nostalgia na sociedade capitalista contemporânea

O presente artigo, assentado na teoria marxista acerca o trabalho alienado para caracterizar a sociedade capitalista, propõe uma reflexão sobre a relação simbólica que é proposta pelo filme A Vila (The Village, 2004) entre a sociedade capitalista contemporânea, a sensação de alienação e a nostalgia...

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Detalles Bibliográficos
Autores principales: Marta Helena Cúrio de Caetano, Sandra Pottmeier
Formato: article
Lenguaje:PT
Publicado: Universidade Federal de Santa Catarina 2021
Materias:
P
Acceso en línea:https://doaj.org/article/e0c2fba70b71483991db5234b6afde5d
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Descripción
Sumario:O presente artigo, assentado na teoria marxista acerca o trabalho alienado para caracterizar a sociedade capitalista, propõe uma reflexão sobre a relação simbólica que é proposta pelo filme A Vila (The Village, 2004) entre a sociedade capitalista contemporânea, a sensação de alienação e a nostalgia em relação a formas precedentes e mais satisfatórias de organização social da existência humana. O filme de autoria e direção de M. Night Shyamalan foi lançado em julho de 2004, cuja filmografia se caracteriza por uma peripécia final que, geralmente, obriga a audiência a reinterpretar a narrativa como metáfora. Trata-se de uma narrativa de horror e mistério. Destacam-se as referências à cor vermelha que atrai as criaturas da floresta, a atmosfera sombria da floresta, a vigília e o medo em que vivem os habitantes da vila. Horror e mistério são as marcas publicitárias do filme. A Vila promove e elabora uma reflexão sobre as formas – práticas e discursos – de contestação da sociedade capitalista que em sua crítica recorrem à retórica da alienação.