Análise do Controle de Qualidade das Biópsias e Produtos de Cirurgia de Alta Frequência no Programa de Prevenção do Câncer do Colo do Útero do Estado do Paraná, Brasil

Introdução: O seguimento e o tratamento adequados das lesões neoplásicas e pré-neoplásicas do colo do útero dependem do diagnostico histopatológico correto. A instauração de mecanismos de controle de qualidade para esse tipo de procedimento diagnóstico é fundamental para garantir precisão aos exames...

Descripción completa

Guardado en:
Detalles Bibliográficos
Autores principales: Luiz Martins Collaço, Larissa Uhlmann Wendling, Lucia de Noronha, Joel Totsugui, Ana Paula Martins Sebastião, Samuel Regis Araújo, Avelino Hass
Formato: article
Lenguaje:EN
PT
Publicado: Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA) 2012
Materias:
Acceso en línea:https://doaj.org/article/e2a0cb26cb4344e19ab5ca876f3dd106
Etiquetas: Agregar Etiqueta
Sin Etiquetas, Sea el primero en etiquetar este registro!
Descripción
Sumario:Introdução: O seguimento e o tratamento adequados das lesões neoplásicas e pré-neoplásicas do colo do útero dependem do diagnostico histopatológico correto. A instauração de mecanismos de controle de qualidade para esse tipo de procedimento diagnóstico é fundamental para garantir precisão aos exames. Objetivo: Comparar o diagnóstico inicial de biópsias e peças cirúrgicas removidas por cirurgia de alta frequência, fornecido por um laboratório da rede de serviço, com o diagnóstico revisado pela unidade de monitoramento de qualidade da Associação Paranaense de Patologia, identificando quais as discrepâncias mais prevalentes. Método: Estudo transversal observacional com revisão do banco de dados da unidade de Controle de Qualidade referente ao ano de 2010 para avaliar o percentual de concordância geral, para cada laboratório e as discrepâncias diagnósticas mais comuns em produtos de biópsias e cirurgias de alta frequência do colo uterino. A concordância foi avaliada através do índice Kappa. Resultados: A compatibilidade entre o diagnóstico inicial e do controle de qualidade foi de 98,6%, variando por laboratório entre 92,9% e 100%. As discrepâncias diagnósticas encontradas foram entre lesão intraepitelial de baixo grau e cervicite (36,3%) e lesão intraepitelial de baixo grau e lesão intraepitelial de alto grau (27,3%). Para todas as categorias diagnósticas estudadas, foi encontrado índice Kappa de 0,99. Conclusão: As discrepâncias diagnósticas mais comuns foram entre lesão intraepitelial de baixo grau e diagnóstico de lesões benignas (supradiagnóstico) e entre lesão intraepitelial de baixo grau e lesão intraepitelial de alto grau (subdiagnóstico). As taxas de concordância encontradas são consideradas excelentes.