Os modos de adesão e a abrangência do capitalismo de vigilância na educação brasileira

É crescente a presença de plataformas e serviços de empresas privadas de software no ensino público. Isso traz à tona preocupações que incluem a autonomia tecnológica de redes e instituições, o tratamento de dados estratégicos e sensíveis e a privacidade de alunos, professores, gestores e responsáv...

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Detalles Bibliográficos
Autores principales: Tel Amiel, Thiago Pezzo, Leonardo Ribeiro da Cruz, Luísa Antunes Oliveira
Formato: article
Lenguaje:EN
ES
PT
Publicado: Universidade Federal de Santa Catarina 2021
Materias:
L
Acceso en línea:https://doaj.org/article/e362e6f884ac49eb989f4cf9008430d5
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Sumario:É crescente a presença de plataformas e serviços de empresas privadas de software no ensino público. Isso traz à tona preocupações que incluem a autonomia tecnológica de redes e instituições, o tratamento de dados estratégicos e sensíveis e a privacidade de alunos, professores, gestores e responsáveis. No entanto, ainda pouco sabemos sobre a extensão dessas parcerias e o teor desses acordos. Este trabalho apresenta uma análise das parcerias estabelecidas entre instituições públicas de ensino superior e redes de ensino com duas empresas associadas ao chamado ‘capitalismo de vigilância’. O trabalho partiu de solicitações realizadas via Lei de Acesso à Informação às secretarias de educação de estados e instituições públicas de ensino superior no Brasil. Os resultados indicam adesão massiva a esses serviços e pouca clareza quanto ao teor das parcerias. Por fim, os dados permitiram a validação e aprimoramento de um script que faz a coleta automática de dados e permite uma visualização atualizada do capitalismo de vigilância na educação brasileira.