Uma leitura hermenêutica do prefácio “Sobre a escova e a dúvida” da obra Tutaméia (1967) de João Guimarães Rosa

De maio de 1965 a julho de 1967, Guimarães Rosa publicou pequenos contos no jornal médico Pulso, do Rio de Janeiro: editado pelo laboratório de Sidney Ross; dirigido pelo doutor Roberto de Souza Coelho, que circulou entre médicos do Brasil inteiro. O autor mineiro enviou 56 contos para o Pulso, dos...

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Detalles Bibliográficos
Autores principales: Wanúbya do Nascimento Moraes Campelo, Sílvio Augusto de Oliveira Holanda
Formato: article
Lenguaje:PT
Publicado: Universidade de Santa Cruz do Sul 2020
Materias:
P
Acceso en línea:https://doaj.org/article/e5236faf56bf448ca5cbcd4dba3cd0d4
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Descripción
Sumario:De maio de 1965 a julho de 1967, Guimarães Rosa publicou pequenos contos no jornal médico Pulso, do Rio de Janeiro: editado pelo laboratório de Sidney Ross; dirigido pelo doutor Roberto de Souza Coelho, que circulou entre médicos do Brasil inteiro. O autor mineiro enviou 56 contos para o Pulso, dos quais 44 foram republicados, com algumas modificações, em sua derradeira obra Tutaméia (1967). A inovadora publicação, possui quatro prefácios, e “Sobre a Escova e a Dúvida” é o derradeiro destes, este texto foi publicado primeiramente no jornal Pulso em 15 de maio de 1965. O persente trabalho tem como escopo fazer uma leitura hermenêutica da problematização referente à criação literária apresentada pelo autor mineiro no referido texto, ressaltar-se-á neste Prefácio, o fazer literário rosiano, observando nele, sua visão poética da realidade. Neste texto, como afirma, (SIMÕES, 1988) “chega-se ao ponto central da poética do autor: a função da literatura.”. Neste diapasão, entende-se que este prefácio pode ser o ponto de partida para as indagações do autor em torno da literatura. Assim, esta obra enigmática precisa ser estudada em seu diálogo metalinguístico sobre a expressão literária como um plano metafísico que rompe com os planos da lógica. Como referencial teórico para esta análise utilizaremos (ANDRADE, 2004), (COVIZZI, 1978), (NOVIS, 1989).