A implantação do modelo aristotélico no teatro europeu: revisitando os discursos (dis) sonantes de Lope de Vega e de Pierre Corneille

O encontro forjado entre Lope de Vega e Pierre Corneille que aqui se propõe inscreve-se numa perspectiva comparatista lata que preconiza a partilha e intersecção de diferentes culturas e literaturas pertencentes a diferentes sistemas culturais, simbólicos e histórico-geográficos. Toma a Poética de...

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Autor principal: Maria João Brilhante
Formato: article
Lenguaje:ES
Publicado: Universitat Autònoma de Barcelona 2017
Materias:
Acceso en línea:https://doaj.org/article/e59fe7c9bc4345a49d95cd58a49c9c9b
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Sumario:O encontro forjado entre Lope de Vega e Pierre Corneille que aqui se propõe inscreve-se numa perspectiva comparatista lata que preconiza a partilha e intersecção de diferentes culturas e literaturas pertencentes a diferentes sistemas culturais, simbólicos e histórico-geográficos. Toma a Poética de Aristóteles como ponto de encontro e mediação para múltiplos e diferentes discursos, de onde podemos destacar, por momentos, os de Lope de Vega e Corneille. Arte Nuevo e os três Discours, ao mesmo tempo que se referem à doutrina aristotélica e aos comentários que se lhe seguiram, fornecem-nos duas posições pessoais, mas também comuns, numa rede de teatro europeu existente nos séculos XVI e XVII. Convidam-nos a desenhar mapas de teatro e espectáculo supranacionais através do reconhecimento do carácter transversal dos fenómenos literários e artísticos. Ao analisar as condições de escrita de Lope e Corneille, o campo teatral em que participaram e a sua vigorosa defesa do espectáculo e do público, novas e vizinhas ideias de teatro tornam-se visíveis.