NUNO RAMOS E OS CONFRONTOS ENTRE AS LINGUAGENS: DA OBRA VISUAL À OBRA LITERÁRIA CUJO (E VICE-VERSA)
Neste estudo conferimos à obra literária Cujo (1993), de Nuno Ramos (1960), algumas impressões sobre sua obra visual da mesma década. Como um registro de ateliê, Cujo torna-se um meio para Nuno Ramos expressar-se como artista visual (como num relato diário) e como um narrador (por meio de passagen...
Guardado en:
Autor principal: | |
---|---|
Formato: | article |
Lenguaje: | PT |
Publicado: |
Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC)
2015
|
Materias: | |
Acceso en línea: | https://doaj.org/article/e5ef627b172d43e89db29942102d2126 |
Etiquetas: |
Agregar Etiqueta
Sin Etiquetas, Sea el primero en etiquetar este registro!
|
Sumario: | Neste estudo conferimos à obra literária Cujo (1993), de Nuno Ramos (1960), algumas impressões sobre sua obra visual da mesma década. Como um registro de ateliê, Cujo torna-se um meio para Nuno Ramos expressar-se como artista visual (como num relato diário) e como um narrador (por meio de passagens metafóricas) ao descrever e traduzir o próprio procedimento de elucubração estética e de criação artístico-conceitual. Através da escrita aforismática, Nuno Ramos nos leva a pensar sobre a possível correspondência entre a narrativa literária e a especificidade matérica concentrada nas composições visuais - mesmo que efêmeras e híbridas. As vozes de Nuno Ramos enfatizam um processo de “transmutação”, ou seja, uma “tradução intersemiótica” que contrapõe signos linguísticos a outros tipos de signos, aproximando, dessa maneira, palavras e “coisas” e criando o efeito de narrativas sobre as materialidades do mundo.
|
---|