Diferenças nos Padrões de Tratamento e nas Características Epidemiológicas entre Pacientes Idosas e Adultas Portadores de Câncer do Colo do Útero

Introdução: O avanço da idade associa-se a menores taxas de sobrevida e é importante fator para seleção do tratamento do câncer. Objetivos: Avaliar as características epidemiológicas e diferenças existentes entre os tratamentos realizados em mulheres idosas (idade igual ou maior que 60 anos) com cân...

Descripción completa

Guardado en:
Detalles Bibliográficos
Autores principales: Mariana do Nascimento Vilaça, Márcio Luiz Martins Junior, Luciano Rios Scherrer, Angélica Nogueira-Rodrigues
Formato: article
Lenguaje:EN
PT
Publicado: Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA) 2012
Materias:
Acceso en línea:https://doaj.org/article/e72886da07a344bdb0a7cbea6126c7c5
Etiquetas: Agregar Etiqueta
Sin Etiquetas, Sea el primero en etiquetar este registro!
Descripción
Sumario:Introdução: O avanço da idade associa-se a menores taxas de sobrevida e é importante fator para seleção do tratamento do câncer. Objetivos: Avaliar as características epidemiológicas e diferenças existentes entre os tratamentos realizados em mulheres idosas (idade igual ou maior que 60 anos) com câncer do colo do útero, comparados aqueles referentes a pacientes adultas (idade menor que 60 anos). Método: Estudo retrospectivo e descritivo no qual foram analisados os prontuários das pacientes diagnosticadas com carcinoma do colo do útero entre 1999 e 2010. Os prontuários foram separados em dois grupos: idosas, com 60 anos ou mais, e adultas, com menos de 60 anos. Os dados coletados foram salvos em planilhas do programa Microsoft Office Excel 2003. As características clínicas e epidemiológicas coletadas foram comparadas utilizando o teste qui-quadradro. O valor de p considerado significante foi menor que 0,05. Resultados: Entre 67 pacientes idosas (40,12%) e 100 adultas (59,88%), observou-se uma maior incidência de tumores avançados IIB e III nas idosas, enquanto estágios iniciais in situ, IB e IIA incidiram mais entre as adultas (p<0,05). As adultas estadiadas em IB, IIA e III foram mais submetidas a procedimentos cirúrgicos, radioterapia e quimioterapia, enquanto nas idosas o tratamento mais comum foi a radioterapia isolada (p<0,05). Conclusão: Essa análise mostra a relevância do câncer de colo do útero em idosas, no que concerne à alta frequência, estágios mais avançados ao diagnóstico e estratégias menos agressivas de tratamento. Há necessidade de programas de rastreamento e estudos clínicos direcionados a este grupo populacional.