Dendê, Atabaques e Berimbau. A Herança Cultural Africana na Obra de Jorge Amado

Em toda a literatura de Jorge Amado sente-se o destaque que ele dá aos mistérios das ruas de Bahia, no poder dos encantados. Vim compreender realmente a verdade dessas afirmações ao mudar-me para Salvador, ao conviver com seu povo, com seus preceitos e segredos. Zélia Gattai, A casa do Rio Vermelho...

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Detalles Bibliográficos
Autor principal: Tiziana Tonon
Formato: article
Lenguaje:ES
Publicado: Universitat Autònoma de Barcelona 2011
Materias:
Acceso en línea:https://doaj.org/article/e76c6694637d48a5a9a866e29a4b0ae5
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Sumario:Em toda a literatura de Jorge Amado sente-se o destaque que ele dá aos mistérios das ruas de Bahia, no poder dos encantados. Vim compreender realmente a verdade dessas afirmações ao mudar-me para Salvador, ao conviver com seu povo, com seus preceitos e segredos. Zélia Gattai, A casa do Rio Vermelho, 2001 Estas palavras de Zélia Gattai, esposa do escritor baiano Jorge Amado, podem bem introduzir o assunto da presente comunicação, na qual procurarei individuar a presença de alguns traços da herança cultural africana na obra do autor, com o intento de evidenciar, em particular, como os aspectos relacionados aos elementos míticos são por ele transpostos para a literatura. Jorge Amado sempre salientou a importante contribuição das tradições de origem africana na criação daquela cultura baiana “mestiça e sincrética” por ele constantemente exaltada. Cultura nascida da união de tradições que, vindas da Europa e da África, na Bahia foram juntando-se, para “abrasileirar-se