Linfoma Não-Hodgkin de Alto Grau - Revisão da Literatura

Linfomas são transformações neoplásicas de células linfóides normais que residem predominantemente em tecidos linfóides. O linfoma não-Hodgkin (LNH) é a quarta neoplasia mais incidente nos Estados Unidos, excluindo o câncer de pele não-melanoma, e é também a nona causa de morte por câncer no sexo m...

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Detalles Bibliográficos
Autores principales: Luiz Henrique de Lima Araújo, Ana Paula Ornellas de Souza Victorino, Andréia Cristina de Melo, Daniele Xavier Assad, Danilo Silva Lima, Divaldo Rodrigues de Alencar, Melba Moura Lobo Moreira, Otto Metzger Filho, Rafaela de Faria de Souza Coelho, Selem Brandão Asmar, Bruno dos Santos Vilhena Pereira, Adriana Scheliga
Formato: article
Lenguaje:EN
PT
Publicado: Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA) 2008
Materias:
Acceso en línea:https://doaj.org/article/e8104b0b3f9f45f6b188835a466c59b1
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Sumario:Linfomas são transformações neoplásicas de células linfóides normais que residem predominantemente em tecidos linfóides. O linfoma não-Hodgkin (LNH) é a quarta neoplasia mais incidente nos Estados Unidos, excluindo o câncer de pele não-melanoma, e é também a nona causa de morte por câncer no sexo masculino e a sétima no sexo feminino, envolvido em 5% das mortes por câncer. Os linfomas de alto grau são responsáveis por cerca de 50% de todos os casos de LNH e englobam o linfoma não-Hodgkin difuso de grandes células B, o linfoma folicular pouco diferenciado, o linfoma de células do manto, o linfoma de células T periférico e o linfoma de grandes células anaplásico. As manifestações clínicas são variadas e incluem linfadenomegalia, doença extranodal e emergências oncológicas. O sistema de Ann Arbor é o método de escolha no estadiamento desses pacientes. Utiliza-se o índice prognóstico internacional para estratificação prognóstica, incluindo os seguintes fatores: idade superior a 60 anos, LDH elevado, performance status de 2 a 4, estágio III ou IV pelo sistema de Ann Arbor e envolvimento de mais de um sítio extranodal. Métodos de imagem modernos vêm sendo incorporados ao cuidado do paciente com LNH agressivo, em especial a tomografia com emissão de pósitrons. A maior evolução no tratamento desses pacientes, desde o advento do esquema CHOP, foi a introdução do anticorpo monoclonal rituximab aos esquemas de poliquimioterapia, principalmente em pacientes com doença avançada. Associação de etoposídeo ao esquema CHOP e intensificação de doses também são opções terapêuticas inovadoras na terapia do LNH.