ANTINOMIAS DO PENSAMENTO BURGUÊS E A PRECARIZAÇÃO DAS RELAÇÕES DE TRABALHO
O presente ensaio tem por objetivo primeiro reafirmar, ante as teses de fim da história, da classe trabalhadora e da luta de classes, que as relações sociais de produção seguem calcadas no modelo de propriedade privada dos meios de produção e de exploração da força de trabalho, logo, que o velho reg...
Guardado en:
Autor principal: | |
---|---|
Formato: | article |
Lenguaje: | EN ES FR PT |
Publicado: |
Universidade Federal Fluminense
2012
|
Materias: | |
Acceso en línea: | https://doaj.org/article/e9a4583273fe4dcbb9414cee458d3df8 |
Etiquetas: |
Agregar Etiqueta
Sin Etiquetas, Sea el primero en etiquetar este registro!
|
Sumario: | O presente ensaio tem por objetivo primeiro reafirmar, ante as teses de fim da história, da classe trabalhadora e da luta de classes, que as relações sociais de produção seguem calcadas no modelo de propriedade privada dos meios de produção e de exploração da força de trabalho, logo, que o velho regime capitalista segue se reproduzindo, em seu intenso metabolismo. Desta forma, nos cabe analisar as metamorfoses do mundo do trabalho que acompanham tal processo, e que permitem à classe burguesa sugerir a superação da luta de classes e da própria classe trabalhadora, sem contudo, terem sido superadas as relações de produção de natureza capitalista. O entendimento destas questões, entretanto, exige-nos que, minimamente, compreendamos seus fundamentos ideológicos, ou seja, o novo conjunto de saberes burgueses que vêm conquistando espaços significativos no mundo acadêmico, e cuja reprodução vem afastando os intelectuais de sua tarefa orgânica e revolucionária. Neste contexto, buscamos analisar as metamorfoses do mundo do trabalho ante as antinomias dos saberes burgueses que se abrigam sob a denominação da pós-modernidade. |
---|