Atenção à saúde na doença falciforme em Alagoas
Introdução: No Brasil, algumas estratégias de políticas públicas voltadas às pessoas com hemoglobinopatias foram estabelecidas e inseridas à comunidade, entretanto, a invisibilidade que ainda persiste em relação às pessoas com Doença Falciforme (DF) não permite que as leis abarquem e acolham tal ne...
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Formato: | article |
Lenguaje: | EN PT |
Publicado: |
Instituto Politécnico de Viseu
2020
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Materias: | |
Acceso en línea: | https://doaj.org/article/e9fc8c5be3954fad961e5a3cf9e132d0 |
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Sumario: | Introdução: No Brasil, algumas estratégias de políticas públicas voltadas às pessoas com hemoglobinopatias foram estabelecidas e inseridas à comunidade, entretanto, a invisibilidade que ainda persiste em relação às pessoas com Doença Falciforme (DF) não permite que as leis abarquem e acolham tal necessidade.
Objetivo: Compreender a atenção à saúde dispensada aos adultos com DF, por meio da reconstrução de itinerários terapêuticos.
Métodos: Tratou-se de estudo qualitativo, baseado no quadro conceitual da integralidade, vulnerabilidade e Política Nacional de Atenção Integral às Pessoas com Doença Falciforme (PNAIPDF). Foi adotada a reconstrução de itinerários terapêuticos mediante entrevistas abertas. Participaram da pesquisa cinco mulheres e dois homens adultos, com DF do tipo SS. O material foi submetido à análise de conteúdo, na modalidade temática.
Resultados: O estudo trouxe elementos para entender as práticas dos serviços e dos profissionais no cuidado às pessoas com DF. Demonstrou a necessidade de maior articulação entre as diversas instâncias do cuidado, bem como a precisão de maior investimento nos profissionais de saúde, no que diz respeito ao conhecimento e manejo da doença.
Conclusões: Os caminhos e as estratégias adotados pelas pessoas adultas com DF, na experiência de busca por cuidados, forneceram subsídios para inferir que, em Alagoas, as diretrizes estabelecidas pela PNAIPDF ainda não são plenamente atendidas. A vulnerabilidade programática exibida nesse estudo guarda estreita relação com o racismo institucional. É necessário o desenvolvimento de estratégias que garantam o acesso integral e facilitado aos serviços de saúde pelas pessoas com DF e, o estudo sobre itinerários terapêuticos pode ser uma importante ferramenta na qualificação desse cuidado.
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