Fatores que, na Visão da Mulher, Interferem no Diagnóstico Precoce do Câncer do Colo do Útero

Introdução: No Brasil, o câncer do colo do útero é a quarta causa de morte por câncer em mulheres. O número de casos novos estimado para 2018 é de 16.370, com um risco de 15,43 casos a cada 100 mil mulheres. Objetivo: Identificar quais são os fatores que, na visão da mulher, interferem no diagnósti...

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Detalles Bibliográficos
Autores principales: Maria Aparecida da Silva, Hilda Guimarães de Freitas, Regiane Luz Ribeiro, Maiene Nádia Lopes Oliveira, Fabiana Cavalcante de Araújo Sanches, Luiz Claudio Santos Thuler
Formato: article
Lenguaje:EN
PT
Publicado: Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA) 2018
Materias:
Acceso en línea:https://doaj.org/article/ea1bafcd47c44904ad0fc7a09b82e13d
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Descripción
Sumario:Introdução: No Brasil, o câncer do colo do útero é a quarta causa de morte por câncer em mulheres. O número de casos novos estimado para 2018 é de 16.370, com um risco de 15,43 casos a cada 100 mil mulheres. Objetivo: Identificar quais são os fatores que, na visão da mulher, interferem no diagnóstico precoce do câncer do colo do útero. Método: Foi realizado um estudo descritivo quanti-qualitativo constituído de uma abordagem transversal ancorada na técnica de investigação de eventos sentinela e uma abordagem qualitativa utilizando análises de conteúdo de categorias temáticas. Foram entrevistadas mulheres com câncer do colo do útero, em estádio avançado, atendidas por serviços de saúde do Sistema Único de Saúde em Campo Grande, Mato Grosso do Sul, em janeiro e fevereiro de 2012. Resultados: Participaram da pesquisa sete mulheres com idades entre 37 e 54 anos. As entrevistadas mostraram-se desinformadas sobre a utilidade do exame preventivo, relataram que não se percebiam como alvo das ações de saúde específicas, apresentaram desespero, dor, indignação, medo, incapacidade e negação frente ao diagnóstico de câncer. Também informaram que recorreram a tratamentos alternativos, apoiaram-seem suas crenças e em familiares para superar os efeitos da doença e apontaram falhas dos serviços de saúde. Conclusão: Estes resultados apontam para a necessidade de estudos futuros sobre o tema, focalizando nas práticas dos trabalhadores da área da saúde e no processo educativo realizado no contexto das ações de atenção integral à saúde da mulher