O impacto da intervenção educacional na segurança do paciente geriátrico com fibrilação atrial em uso de varfarina

Objetivo: Identificar contribuições de uma intervenção educacional no conhecimento de pacientes geriátricos sobre aspectos de segurança no tratamento com a varfarina. Métodos: Estudo de intervenção de caráter longitudinal conduzido em uma clínica de anticoagulação de um hospital público universitár...

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Detalles Bibliográficos
Autores principales: Thais R. CORREIA, Josiane M. COSTA, Ana C. VIEGAS, Jéssica S. MALTA, Mayara O. ORTIZ, Raênya C. NASCIMENTO, Caryne M. BERTOLLO, Maria A. MARTINS
Formato: article
Lenguaje:EN
PT
Publicado: Sociedade Brasileira de Farmácia Hospitalar e Serviços de Saúde 2021
Materias:
Acceso en línea:https://doaj.org/article/eb6557708a91432db8e29dbdfc538f3c
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Descripción
Sumario:Objetivo: Identificar contribuições de uma intervenção educacional no conhecimento de pacientes geriátricos sobre aspectos de segurança no tratamento com a varfarina. Métodos: Estudo de intervenção de caráter longitudinal conduzido em uma clínica de anticoagulação de um hospital público universitário localizado em Minas Gerais, realizado com pacientes geriátricos que possuíam diagnóstico de fibrilação atrial valvar ou não valvar em uso de varfarina. Os participantes responderam a um questionário sobre conhecimentos gerais da terapia anticoagulante com varfarina, validado no Brasil (OAK test) e analisado por meio de um comitê de juízes especialistas para seleção das questões sobre segurança desse instrumento no presente estudo. Posteriormente os pacientes participaram de uma intervenção educacional centrada no paciente e no autocuidado, o desfecho analisado foi a pontuação do teste de conhecimento sobre anticoagulação antes (T0), imediatamente após (T1) e seis meses após (T2) a intervenção. Os dados foram analisados de forma descritiva por meio de frequências absolutas e relativas. Os dados foram analisados de forma descritiva por meio de frequências absolutas e relativas. Resultados: 43 pacientes com idade média de 71±7,6 anos, com predominância do sexo feminino 25; 58,1% e média de escolaridade de 5±4,8 anos participaram do estudo. As questões analisadas pelos juízes 1, 2, 3, 4, 5, 6, 9, 12, 13, 15, 17, 19 e 20 tiveram IVC avaliado em 1,0, as questões 7, 10, 16 e 18 tiveram IVC avaliado em 0,92, as questões 8 e 14 tiveram IVC abaixo de 0,78 e foram avaliados em 0,75 e 0,58 respectivamente, sendo assim excluídas do estudo. Para a maioria das questões identificou-se melhoria no conhecimento dos pacientes sobre segurança no tratamento após a intervenção educacional (P<0,05). As questões para as quais não se identificou aumento do conhecimento estavam relacionadas à quando procurar atendimento médico em situações de urgência e aos riscos de hemorragia. Conclusão: O oferecimento de intervenção educacional apresentou melhora do conhecimento sobre segurança do tratamento anticoagulante pelos participantes, considerando as questões do OAK test que apresentaram IVC > 0,75, segundo avaliação os juízes.