Elementos da estrutura de posse de escravos em Lorena no alvorecer do século XIX
Este artigo apresenta alguns elementos básicos referentes à estrutura de posse de escravos, elaborados a partir do processamento das listas nominativas de habitantes concernentes a quatro das oito Companhias de Ordenanças então existentes em Lorena em 1801. Tanto os escravistas como os escravos pos...
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Universidade de São Paulo
1989
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oai:doaj.org-article:ebd2b6d7066c4a889569893580ec2e4b2021-11-24T16:10:53ZElementos da estrutura de posse de escravos em Lorena no alvorecer do século XIX0101-41611980-5357https://doaj.org/article/ebd2b6d7066c4a889569893580ec2e4b1989-06-01T00:00:00Zhttps://www.revistas.usp.br/ee/article/view/157606https://doaj.org/toc/0101-4161https://doaj.org/toc/1980-5357 Este artigo apresenta alguns elementos básicos referentes à estrutura de posse de escravos, elaborados a partir do processamento das listas nominativas de habitantes concernentes a quatro das oito Companhias de Ordenanças então existentes em Lorena em 1801. Tanto os escravistas como os escravos possuídos são contemplados segundo urn amplo conjunto de variáveis demográficas: sexo, faixas etáirias, estado conjugal, atividade econômica, origem, cor e condição de legitimidade das crianças escravas. Tais variáveis foram analisadas considerando-se urn corte básico, qual seja, o do tamanho dos plantéis (conjunto de escravos pertencentes ao mesmo proprietário). Visou-se, assim, além do conhecimento da estrutura de posse de cativos, apreender as distinções decorrentes de os mesmos integrarem grupos de cativos mais ou menos numerosos. Em termos genáricos, pode-se afirmar que quase todas as variáveis demográficas selecionadas apresentaram algum tipo de relação com o tamanho dos plantéis. Especificamente com respeito a estrutura de posse de cativos, observamos a repetição, para Lorena, da estrutura de posse observada em outras Sreas do Brasil, bem como em outros momentos do tempo na própria Capitanla de São Paulo: significativa presença de mulheres entre os escravistas; alta participação relativa dos proprietários com pequeno número de cativos e expressivo peso relativo dos escravos possuídos pelos proprietáirios de porte médio ou grande. Iraci Del Nero da CostaNelson Hideiki NozoeUniversidade de São PauloarticleEscravismoDemografia escravaPosse de escravosEconomics as a scienceHB71-74ENPTEstudos Econômicos, Vol 19, Iss 2 (1989) |
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Escravismo Demografia escrava Posse de escravos Economics as a science HB71-74 |
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Este artigo apresenta alguns elementos básicos referentes à estrutura de posse de escravos, elaborados a partir do processamento das listas nominativas de habitantes concernentes a quatro das oito Companhias de Ordenanças então existentes em Lorena em 1801. Tanto os escravistas como os escravos possuídos são contemplados segundo urn amplo
conjunto de variáveis demográficas: sexo, faixas etáirias, estado conjugal, atividade econômica, origem, cor e condição de legitimidade das crianças escravas. Tais variáveis foram analisadas considerando-se urn corte básico, qual seja,
o do tamanho dos plantéis (conjunto de escravos pertencentes ao mesmo proprietário). Visou-se, assim, além do conhecimento da estrutura de posse de cativos, apreender as distinções decorrentes de os mesmos integrarem grupos de cativos mais ou menos numerosos. Em termos genáricos, pode-se afirmar que quase todas as variáveis demográficas selecionadas apresentaram algum tipo de relação com o tamanho dos plantéis. Especificamente com respeito a estrutura de posse de cativos, observamos a repetição, para Lorena, da estrutura de posse observada em outras Sreas do Brasil, bem como em outros momentos do tempo na própria Capitanla de São Paulo: significativa presença de mulheres entre os escravistas; alta participação relativa dos proprietários com pequeno número de cativos e expressivo peso relativo dos escravos possuídos pelos proprietáirios de porte médio ou grande.
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