Eutanásia e compaixão

A experiência de estar morrendo, em decorrência de uma moléstia grave e incurável, pode albergar um profundo sofrimento, tanto pelas manifestações relativas à enfermidade - como a dor -, quanto pela iminência do fim - o se saber mortal. Nestes casos, quando a agonia e o desespero dão o tom, preench...

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Detalles Bibliográficos
Autor principal: Rodrigo Siqueira-Batista
Formato: article
Lenguaje:EN
PT
Publicado: Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA) 2004
Materias:
Acceso en línea:https://doaj.org/article/ed0ac3ab5c27432394df1869caac1f62
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Descripción
Sumario:A experiência de estar morrendo, em decorrência de uma moléstia grave e incurável, pode albergar um profundo sofrimento, tanto pelas manifestações relativas à enfermidade - como a dor -, quanto pela iminência do fim - o se saber mortal. Nestes casos, quando a agonia e o desespero dão o tom, preenchendo completamente os momentos derradeiros do viver, a interrupção - definitiva - do martírio torna-se, muitas vezes, a melhor opção para aquele que se esvai, de tal sorte que uma boa morte, a eutanásia, pode se constituir em uma genuína libertação. Refletir, brevemente, sobre a moralidade da eutanásia - enfocando-se, de forma mais cuidadosa, a finitude, o sofrimento e a compaixão - é o escopo desta comunicação.