Eutanásia e compaixão

A experiência de estar morrendo, em decorrência de uma moléstia grave e incurável, pode albergar um profundo sofrimento, tanto pelas manifestações relativas à enfermidade - como a dor -, quanto pela iminência do fim - o se saber mortal. Nestes casos, quando a agonia e o desespero dão o tom, preench...

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Autor principal: Rodrigo Siqueira-Batista
Formato: article
Lenguaje:EN
PT
Publicado: Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA) 2004
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Acceso en línea:https://doaj.org/article/ed0ac3ab5c27432394df1869caac1f62
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spelling oai:doaj.org-article:ed0ac3ab5c27432394df1869caac1f622021-11-29T20:31:33ZEutanásia e compaixão10.32635/2176-9745.RBC.2004v50n4.20180034-71162176-9745https://doaj.org/article/ed0ac3ab5c27432394df1869caac1f622004-12-01T00:00:00Zhttps://rbc.inca.gov.br/revista/index.php/revista/article/view/2018https://doaj.org/toc/0034-7116https://doaj.org/toc/2176-9745 A experiência de estar morrendo, em decorrência de uma moléstia grave e incurável, pode albergar um profundo sofrimento, tanto pelas manifestações relativas à enfermidade - como a dor -, quanto pela iminência do fim - o se saber mortal. Nestes casos, quando a agonia e o desespero dão o tom, preenchendo completamente os momentos derradeiros do viver, a interrupção - definitiva - do martírio torna-se, muitas vezes, a melhor opção para aquele que se esvai, de tal sorte que uma boa morte, a eutanásia, pode se constituir em uma genuína libertação. Refletir, brevemente, sobre a moralidade da eutanásia - enfocando-se, de forma mais cuidadosa, a finitude, o sofrimento e a compaixão - é o escopo desta comunicação. Rodrigo Siqueira-BatistaInstituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA)articleEutanásiaMorteCuidados Paliativos na Terminalidade da VidaNeoplasms. Tumors. Oncology. Including cancer and carcinogensRC254-282ENPTRevista Brasileira de Cancerologia, Vol 50, Iss 4 (2004)
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Cuidados Paliativos na Terminalidade da Vida
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description A experiência de estar morrendo, em decorrência de uma moléstia grave e incurável, pode albergar um profundo sofrimento, tanto pelas manifestações relativas à enfermidade - como a dor -, quanto pela iminência do fim - o se saber mortal. Nestes casos, quando a agonia e o desespero dão o tom, preenchendo completamente os momentos derradeiros do viver, a interrupção - definitiva - do martírio torna-se, muitas vezes, a melhor opção para aquele que se esvai, de tal sorte que uma boa morte, a eutanásia, pode se constituir em uma genuína libertação. Refletir, brevemente, sobre a moralidade da eutanásia - enfocando-se, de forma mais cuidadosa, a finitude, o sofrimento e a compaixão - é o escopo desta comunicação.
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