A TERGIVERSAÇÃO DA RELAÇÃO ENTRE TRABALHO (ABSTRATO) E SAÚDE DO IDOSO

Este estudo tem como objetivo compreender a relação entre trabalho e saúde, considerando o caso singular de um grupo de idosos, na perspectiva da totalidade social. Trata-se de estudo qualitativo, realizado por meio de um grupo focal, composto por doze idosos da Associação de Aposentados, Pensionist...

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Autores principales: Diego Souza, Kelysse Cavalcante
Formato: article
Lenguaje:EN
ES
FR
PT
Publicado: Universidade Federal Fluminense 2015
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Acceso en línea:https://doaj.org/article/ed96b765b7c0406183019c3cf8dddc61
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spelling oai:doaj.org-article:ed96b765b7c0406183019c3cf8dddc612021-11-19T19:33:35ZA TERGIVERSAÇÃO DA RELAÇÃO ENTRE TRABALHO (ABSTRATO) E SAÚDE DO IDOSO10.22409/tn.13i22.p95981808-799Xhttps://doaj.org/article/ed96b765b7c0406183019c3cf8dddc612015-12-01T00:00:00Zhttps://periodicos.uff.br/trabalhonecessario/article/view/9598https://doaj.org/toc/1808-799XEste estudo tem como objetivo compreender a relação entre trabalho e saúde, considerando o caso singular de um grupo de idosos, na perspectiva da totalidade social. Trata-se de estudo qualitativo, realizado por meio de um grupo focal, composto por doze idosos da Associação de Aposentados, Pensionistas e Idosos de Arapiraca/AL. As falas dos participantes foram transcritas, sintetizadas em respostas coletivas, equivalentes às concepções predominantes no grupo e analisadas por meio dos fundamentos teórico-metodológicos de Karl Marx. A análise/discussão das informações está estruturada nos seguintes tópicos 1) O trabalho é o meio de atender as necessidades e, assim, garantir a sobrevivência humana; 2) Redução da vida social ao trabalho, quando criticamos o fato de o trabalho assumir a condição de único fator explicativo para a vida. 3) Implicações para a saúde do ser idoso: bases na exploração/dominação do capital sobre o trabalho, quando pudemos observar que, apesar de ser a atividade que confere sentido a vida, o trabalho é compreendido como agente degradante da saúde. Concluímos que a função social do trabalho na idade idosa (tal como ele é no capitalismo) é a de garantir mais uma fonte de extração de mais-valia, conferindo diversas implicações negativas para a saúde do ser idoso, ainda que em meio a um jogo contraditório, no qual existe uma potencialidade de o trabalho contribuir para saúde, uma vez que a totalidade social não seja regida pela relação-capital.Diego SouzaKelysse CavalcanteUniversidade Federal FluminensearticleTrabalhosaúde do idosocapitalismo.Special aspects of educationLC8-6691Labor market. Labor supply. Labor demandHD5701-6000.9Labor policy. Labor and the stateHD7795-8027ENESFRPTTrabalho Necessário, Vol 13, Iss 22 (2015)
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Diego Souza
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description Este estudo tem como objetivo compreender a relação entre trabalho e saúde, considerando o caso singular de um grupo de idosos, na perspectiva da totalidade social. Trata-se de estudo qualitativo, realizado por meio de um grupo focal, composto por doze idosos da Associação de Aposentados, Pensionistas e Idosos de Arapiraca/AL. As falas dos participantes foram transcritas, sintetizadas em respostas coletivas, equivalentes às concepções predominantes no grupo e analisadas por meio dos fundamentos teórico-metodológicos de Karl Marx. A análise/discussão das informações está estruturada nos seguintes tópicos 1) O trabalho é o meio de atender as necessidades e, assim, garantir a sobrevivência humana; 2) Redução da vida social ao trabalho, quando criticamos o fato de o trabalho assumir a condição de único fator explicativo para a vida. 3) Implicações para a saúde do ser idoso: bases na exploração/dominação do capital sobre o trabalho, quando pudemos observar que, apesar de ser a atividade que confere sentido a vida, o trabalho é compreendido como agente degradante da saúde. Concluímos que a função social do trabalho na idade idosa (tal como ele é no capitalismo) é a de garantir mais uma fonte de extração de mais-valia, conferindo diversas implicações negativas para a saúde do ser idoso, ainda que em meio a um jogo contraditório, no qual existe uma potencialidade de o trabalho contribuir para saúde, uma vez que a totalidade social não seja regida pela relação-capital.
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