Prevalência da Deficiência e Associações Clínicas em Mulheres Sobreviventes ao Câncer de Mama: um Estudo-Piloto

Introdução: O tratamento do câncer de mama proporciona aumento da sobrevida e reduz a mortalidade, mas traz limitações funcionais e efeitos colaterais que comprometem a sobrevida. Objetivo: Avaliar a prevalência da deficiência e sua associação com capacidade física, sono, fadiga e qualidade de vida...

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Detalles Bibliográficos
Autores principales: Adriano Lourenço, Amanda Almeida Gomes Dantas, Diego Neves Araújo, Diego de Sousa Dantas
Formato: article
Lenguaje:EN
PT
Publicado: Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA) 2020
Materias:
Acceso en línea:https://doaj.org/article/ee6f6d50a47c4ee184fbdd1c6f027792
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Sumario:Introdução: O tratamento do câncer de mama proporciona aumento da sobrevida e reduz a mortalidade, mas traz limitações funcionais e efeitos colaterais que comprometem a sobrevida. Objetivo: Avaliar a prevalência da deficiência e sua associação com capacidade física, sono, fadiga e qualidade de vida em mulheres sobreviventes ao câncer de mama. Método: Trata-se de um estudo-piloto envolvendo 32 mulheres com, pelo menos, um ano após o tratamento clinico. Os dados da pesquisa foram obtidos por meio de questionários e um teste de caminhada de seis minutos. Resultados: A prevalência de deficiência na amostra foi >90%. O World Health Organization Disability Assessment Schedule 2.0 (WHODAS 2.0) revelou boa consistência interna (α=0,874). A deficiência correlacionou-se forte e positivamente com cognição (rs=0,758), mobilidade (rs=0,709), atividade domesticas/trabalho (rs=0,718) e participação (r=0,701); e moderada e negativamente com fadiga (r=-0,621) e o Functional Assessment of Cancer Therapy-Fatigue (FACT-F) (r=-0,672); e positivamente com o Disabilities of the Arm and Shoulder (DASH) (r=0,639). Comparando-se os grupos de deficiência, observou-se diferença significativa com piores escores para o DASH (d=1,62), FACT-F (d=1,47), fadiga (d=1,21) e o índice de qualidade do sono de Pittsburgh (PSQI) (d=0,98). Conclusão: Mulheres sobreviventes ao câncer de mama apresentaram algum nível de deficiência associada a fadiga, a pior qualidade do sono e a qualidade de vida, demonstrando impactos importantes na saúde dessas mulheres.