NOVAMENTE SOBRE A QUESTÃO DO TRABALHO

O lugar do trabalho na nossa sociedade do mercado absolutista (ou capitalismo sem concessões sociais) é uma questão essencial sobre a qual se confrontam duas teses que, de forma simplificada, podemos resumir assim: uma, a do fatalismo do desemprego, decorrente do determinismo tecnológico, que se man...

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Detalles Bibliográficos
Autor principal: Ramón Peña Castro
Formato: article
Lenguaje:EN
ES
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PT
Publicado: Universidade Federal Fluminense 2021
Materias:
Acceso en línea:https://doaj.org/article/ef91d4bd38cf49f8aa105d25dbad1329
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Descripción
Sumario:O lugar do trabalho na nossa sociedade do mercado absolutista (ou capitalismo sem concessões sociais) é uma questão essencial sobre a qual se confrontam duas teses que, de forma simplificada, podemos resumir assim: uma, a do fatalismo do desemprego, decorrente do determinismo tecnológico, que se manifesta na universalização da automatização e robotização dos processos produtivos; outra, afirmativa do trabalho humano, necessário e imprescindível, não apenas como “condição vital de existência da sociedade” e traço constitutivo do “animal cultural” (homo sapiens sapiens), mas sobretudo por ser o trabalho o elemento ativo, insubstituível, do mundo físico e cultural, onde os homens produzem e reproduzem a sociedade e, por isso mesmo, o centro de gravidade (baricentro) para uma alternativa de transformação socialista (temporariamente adiada).