Sintomas de Fadiga e Força Muscular Respiratória de Pacientes Onco-hematológicos em Quimioterapia

Introdução: Quando exposto a quimioterapia, o paciente onco-hematológico esta suscetível a varias complicações físicas e respiratórias, associadas aos efeitos colaterais dessas substancias. Objetivo: Avaliar o impacto de forca muscular respiratória quando comparada com os níveis de normalidade e si...

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Detalles Bibliográficos
Autores principales: Bianca Kemmilly Rodrigues Paiva, Yohana Machado Sarandini, Amanda Estevão da Silva
Formato: article
Lenguaje:EN
PT
Publicado: Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA) 2021
Materias:
Acceso en línea:https://doaj.org/article/f02a13b9668d48aa96f0270ce4a3c7df
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Descripción
Sumario:Introdução: Quando exposto a quimioterapia, o paciente onco-hematológico esta suscetível a varias complicações físicas e respiratórias, associadas aos efeitos colaterais dessas substancias. Objetivo: Avaliar o impacto de forca muscular respiratória quando comparada com os níveis de normalidade e sintomatologia de fadiga, durante recebimento do tratamento quimioterapêutico de pacientes onco-hematológicos. Método: Pesquisa observacional do tipo transversal, realizada por meio de questionário referente aos dados sociodemográficos e de manovacuometria com dispositivo analógico. Resultados: A pesquisa foi constituída por uma população composta de 19 pessoas, 57,9% mulheres e 42,9% homens. A idade média foi de 51,3 anos. A predominância diagnostica foi leucemia, seguida por linfoma e mieloma. Entre as queixas, a dispneia esteve presente em 31,6% dos casos, sendo a quimioterapia o protocolo escolhido para todos os participantes. Durante a avaliação, 52,6% relataram cansaço e, entre eles, 70% relataram sentir-se melhor quando em repouso, seguidos por 50% impedidos de realizar suas atividades diárias. Ex-fumantes representaram 70% da população pesquisada e 84,2% não praticavam atividades físicas. Na amostra, 62,4% apresentaram frequência respiratória normal, predominando o padrão respiratório apical e o tórax longilíneo. Foram observados resultados significativos na diminuição de Pimáx e Pemáx, com valores estatisticamente conclusivos de p<0,001 nas duas variáveis. Conclusão: O quadro da doença, os tratamentos utilizados e as internações a que essa população foi submetida provocaram a diminuição da forca muscular respiratória e o aumento dos sintomas de fadiga.