Impacto do Estado Nutricional e da Força Muscular Sobre o Estado de Saúde Geral e Qualidade de Vida em Pacientes com Câncer de Trato Gastrintestinal e de Pulmão

Introdução: A desnutrição e frequente em pacientes oncológicos, interferindo na funcionalidade e na qualidade de vida. Objetivos: Avaliar o impacto do estado nutricional e da força muscular na qualidade de vida de pacientes com câncer do trato gastrintestinal e de pulmão indicados a quimioterapia. M...

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Detalles Bibliográficos
Autores principales: Carla Alberici Pastore, Maria Helena Klee Oehlschlaeger, Maria Cristina Gonzalez
Formato: article
Lenguaje:EN
PT
Publicado: Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA) 2013
Materias:
Acceso en línea:https://doaj.org/article/f0c751093a184f2b9b9acc6c3a11a21d
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Descripción
Sumario:Introdução: A desnutrição e frequente em pacientes oncológicos, interferindo na funcionalidade e na qualidade de vida. Objetivos: Avaliar o impacto do estado nutricional e da força muscular na qualidade de vida de pacientes com câncer do trato gastrintestinal e de pulmão indicados a quimioterapia. Método: Estudo transversal em um serviço de quimioterapia do Sul do Brasil. Os pacientes tiveram o estado nutricional avaliado pelo Índice de Massa Corporal e pela Avaliação Subjetiva Global, a funcao muscular avaliada por dinamometria; e o domínio de Estado de Saude Geral e Qualidade de Vida avaliado pelo questionário European Organization for Research and Treatment of Cancer – Quality of Life Questionnaire Core-30. Os dados foram analisados no pacote estatístico Stata 11.1R. Resultados: A maioria dos pacientes era homem (57,1%) e a idade media foi 63,9 ±22,6 anos. Tumores de trato gastrintestinal foram mais prevalentes (74%). Segundo o Índice de Massa Corporal, 60% da amostra estava eutrófica; porém a Avaliação Subjetiva Global encontrou somente 13% bem nutridos. O escore de qualidade de vida medio foi 68 ±21,3. A média da forca de preensão manual não dominante foi 25,7 ±10,1Kgf, sem associação com qualidade de vida (p=0,3). O pior estado nutricional associou-se com menores escores de qualidade de vida tanto pelo Índice de Massa Corporal (p=0,04) quanto pela Avaliação Subjetiva Global (p=0,007). Conclusão: Houve alta prevalência de desnutrição segundo a Avaliação Subjetiva Global, e o estado nutricional influenciou significativamente o Estado de Saúde Geral e Qualidade de Vida, não estando; porém, a força muscular associada.