Capoeira em diáspora: capturas, insurgências e (re)existências por uma educação decolonial e inclusiva

Este artigo discute uma prática insurgente no período colonial-escravocrata no Brasil, constituída em linguagem de (re)existência, tornada Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade e difundida mundialmente. Trata-se da Capoeira, um legado diaspórico cuja ancestralidade evoca diferentes matrizes af...

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Autor principal: Norma Silvia Trindade Lima
Formato: article
Lenguaje:EN
ES
PT
Publicado: Universidade Federal de Santa Catarina 2021
Materias:
L
Acceso en línea:https://doaj.org/article/f0f8d8b0d2244b709d531edc8a6e2bf0
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spelling oai:doaj.org-article:f0f8d8b0d2244b709d531edc8a6e2bf02021-11-08T20:11:39ZCapoeira em diáspora: capturas, insurgências e (re)existências por uma educação decolonial e inclusiva10.5007/2175-795X.2021.e679130102-54732175-795Xhttps://doaj.org/article/f0f8d8b0d2244b709d531edc8a6e2bf02021-11-01T00:00:00Zhttps://periodicos.ufsc.br/index.php/perspectiva/article/view/67913https://doaj.org/toc/0102-5473https://doaj.org/toc/2175-795XEste artigo discute uma prática insurgente no período colonial-escravocrata no Brasil, constituída em linguagem de (re)existência, tornada Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade e difundida mundialmente. Trata-se da Capoeira, um legado diaspórico cuja ancestralidade evoca diferentes matrizes africanas. Interessa indagar se as práticas culturais – nomeadamente, as que surgiram como resistência ao sistema colonial, como a capoeira – seriam potências para (re)existências, capazes de contribuir com a formação humana e acadêmica, pensada numa perspectiva decolonial e inclusiva. Visa, ainda, apontar aspectos formativos deste bem cultural no âmbito educacional, tendo em vista problematizações epistêmicas e étnico-raciais desenvolvidas na esteira do pensamento de autores como: Fanon, Hall, Sousa Santos, Quijano, Dussel, Mignolo e outros. Vale-se, ainda, de excertos de narrativas (auto)biográficas, visando articular no campo da experiência as noções de: pensamento abissal, modernidade, eurocentrismo e colonialidade. Conclui que a capoeira evoca aspectos outros de viver, ser e dizer na diferença colonial, impulsionando um alargamento e tensionamento de fronteiras sociais, culturais e epistêmicas. O "outro" se faz presente, ocupando tempos/espaços e (re)inventando linguagens, culturas, comunidades e processos educacionais pautados em valores ancestrais afro-diaspóricos e pluriversais.   Norma Silvia Trindade LimaUniversidade Federal de Santa Catarinaarticleformação humanapatrimônio culturalinclusãoEducationLSpecial aspects of educationLC8-6691ENESPTPerspectiva, Vol 39, Iss 4 (2021)
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