Reflexões da clínica terapêutica ocupacional junto à criança com câncer na vigência da quimioterapia

Com o aumento dos índices de cura e sobrevida dos portadores de câncer na infância, surge uma preocupação cada vez maior com a qualidade de vida dessas crianças, principalmente nos momentos dolorosos, devastadores e desestruturantes como: diagnóstico, tratamento e reestruturação subjetiva, familiar...

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Detalles Bibliográficos
Autores principales: Roberta Fontenele de Vasconcelos, Valéria Barroso de Albuquerque, Maria Lúcia Gurgel da Costa
Formato: article
Lenguaje:EN
PT
Publicado: Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA) 2006
Materias:
Acceso en línea:https://doaj.org/article/f14220d21e7a4cc0bbf5aad1e180e6ad
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Sumario:Com o aumento dos índices de cura e sobrevida dos portadores de câncer na infância, surge uma preocupação cada vez maior com a qualidade de vida dessas crianças, principalmente nos momentos dolorosos, devastadores e desestruturantes como: diagnóstico, tratamento e reestruturação subjetiva, familiar e social da criança e de sua família. Esta pesquisa teve como objetivo conhecer a contribuição da terapia ocupacional durante o tratamento quimioterápico desses pacientes, identificando as neoplasias mais freqüentes na infância e as reações das crianças atendidas e de suas respectivas mães no acontecer do tratamento. A pesquisa de cunho qualitativo e análise dos resultados sob a luz da fenomenologia foi realizada no Hospital Infantil Albert Sabin em Fortaleza-Ceará. Os critérios de inclusão dos seis sujeitos pesquisados foram crianças com diagnóstico de câncer, recebendo tratamento quimioterápico, acompanhadas de suas mães, atendidas no serviço de terapia ocupacional dentro de uma faixa etária de 4 a 12 anos, não tendo preferência por gênero, sendo cumpridos todos os critérios éticos das normas que regulamentam os estudos científicos com seres humanos. No final dessa pesquisa, após análise cuidadosa das falas maternas e dos atendimentos às crianças, pôde-se perceber a contribuição de forma positiva do terapeuta ocupacional, destacando a criança enferma não apenas como um paciente passivo esperando ajuda, mas um ser ativo, reativo e cheio de esperança, com possibilidades de contribuir na reconstrução de sua história.