Seguindo os traços da episteme moderno/colonial no Documento Curricular do Estado do Pará
Este artigo tem como objetivo seguir alguns traços da episteme moderno/colonial presentes no Documento Curricular do Estado do Pará - DCEPará. O aporte teórico é o do giro decolonial com Mignolo (2003, 2005, 2007, 2008, 2014), Castro-Gómez (2007a, 2007b, 2014), Palermo (2014), e dos estudos curricu...
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Autor principal: | |
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Formato: | article |
Lenguaje: | PT |
Publicado: |
Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho
2021
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Materias: | |
Acceso en línea: | https://doaj.org/article/f31f0d0b9a7148b49362aee5d1853878 |
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Sumario: | Este artigo tem como objetivo seguir alguns traços da episteme moderno/colonial presentes no Documento Curricular do Estado do Pará - DCEPará. O aporte teórico é o do giro decolonial com Mignolo (2003, 2005, 2007, 2008, 2014), Castro-Gómez (2007a, 2007b, 2014), Palermo (2014), e dos estudos curriculares com Silva (1999), Macedo (2014, 2015) e Lopes (2004). A etnografia multilocal, constitui a arte do fazer, um procedimento emergente e contestado, mas produtivo para a análise de documentos (MARCUS, 2001). Os resultados indicam que no DCEPará há muitos traços da episteme moderno/colonial, entre os quais a estrutura disciplinar e a homogeneização cultural. Os agentes estatais desviaram a atenção destes traços, disseminando uma retórica pedagógico-cultural crítica que defende a prática interdisciplinar, a diversidade e a participação. Concluo argumentando que a desobediência epistêmica é capaz de produzir uma política do conhecimento outra, orientada pela política do lugar, pela transdisciplinaridade e pela interculturalidade.
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