Economia e política na ordem imperial: o Banco do Brasil, 1853-1866

Os economistas, de tempos em tempos, buscam nos convencer de que as instituições econômicas possuem autonomia suficiente para se distanciar de interesses e de projetos políticos, sendo estas instituições governadas por leis imparciais e técnicas. A defesa de um banco central independente, de taxas...

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Detalles Bibliográficos
Autor principal: Alexandre Macchione Saes
Formato: article
Lenguaje:EN
PT
Publicado: Universidade de São Paulo 2016
Materias:
Acceso en línea:https://doaj.org/article/f350bca259fe47d3abe0d7f71cc18733
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Sumario:Os economistas, de tempos em tempos, buscam nos convencer de que as instituições econômicas possuem autonomia suficiente para se distanciar de interesses e de projetos políticos, sendo estas instituições governadas por leis imparciais e técnicas. A defesa de um banco central independente, de taxas ótimas de câmbio, juros e inflação, e todo um arcabouço suspostamente técnico de políticas econômicas nos são vendidos como parte de um modelo fundamentado em preceitos puramente científicos. Essa dissociação entre economia e política, que é por natureza impossível, tornar-se ainda mais difícil quando recuamos para um Brasil Imperial e escravista, numa fase em que a Ciência Econômica nem existia como tal, mas sim como Economia Política.