Fatores de risco e patogênese das neoplasias malignas epiteliais de ovário: revisão de literatura

O carcinoma epitelial de ovário é a segunda neoplasia mais comum do trato genital feminino, somando 5% das neoplasias nas mulheres, segundo dados internacionais. No Brasil, o câncer de ovário ocupa o terceiro lugar entre as neoplasias femininas. Por sua prevalência e desenvolvimento silencioso, tor...

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Detalles Bibliográficos
Autores principales: Caroline Maria Ristow, Célia Toshie Yamamoto, Mariana Fávaro
Formato: article
Lenguaje:EN
PT
Publicado: Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA) 2006
Materias:
Acceso en línea:https://doaj.org/article/f35e2a006964441bac34579d4283f4ca
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Descripción
Sumario:O carcinoma epitelial de ovário é a segunda neoplasia mais comum do trato genital feminino, somando 5% das neoplasias nas mulheres, segundo dados internacionais. No Brasil, o câncer de ovário ocupa o terceiro lugar entre as neoplasias femininas. Por sua prevalência e desenvolvimento silencioso, torna-se importante discorrer sobre a patogênese desse carcinoma, que se não detectado precocemente produz elevada mortalidade, apesar dos avanços no manejo da doença avançada. Esse estudo objetivou uma análise crítica de pesquisas previamente publicadas em periódicos indexados nas bases de dados Medline e Scielo a respeito do tema abordado. Existem várias teorias em relação à carcinogênese em tecido epitelial ovariano. Com base nessas, pesquisou-se informações sobre os fatores protetores e entre eles estão paridade, amamentação, uso de anticoncepcionais orais, menarca tardia e menopausa precoce, procedimentos cirúrgicos, como histerectomia e ligação tubária. Os principais fatores relacionados ao aumento do risco são uso de drogas indutoras de ovulação, altos níveis de estrógenos e androgênios, fatores genéticos e ambientais. O perfil epidemiológico associado à identificação de fatores de risco continua sendo o melhor recurso de que dispomos para uma detecção precoce dessa patologia, uma vez que até o momento não há programas de controle para os fatores de risco citados e o rastreamento, através de marcadores séricos (CA-125) e ultra-sonografias (transvaginal e pélvica), é preconizado para mulheres com antecedentes familiares de câncer ovariano genético.