ASSOCIAÇÕES GÊNERO-ESPECÍFICAS DA CAMINHABILIDADE: CAMINHADA, USO DO SOLO E CARACTERÍSTICAS SOCIODEMOGRÁFICAS

Ambientes caminháveis têm o potencial de promover vitalidade econômica, sustentabilidade ambiental e qualidade de vida. A mistura dos usos do solo é uma das características mais amplamente estudadas da caminhabilidade, profundamente relacionada à caminhada. Mulheres apresentam, segundo a literatura,...

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Detalles Bibliográficos
Autores principales: Ana Luiza Favarão Leão, Milena Kanashiro
Formato: article
Lenguaje:EN
ES
PT
Publicado: Núcleo de Editoração da PUC Campinas 2021
Materias:
Acceso en línea:https://doaj.org/article/f52d3f46fe2d48309d577daa379870ce
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Descripción
Sumario:Ambientes caminháveis têm o potencial de promover vitalidade econômica, sustentabilidade ambiental e qualidade de vida. A mistura dos usos do solo é uma das características mais amplamente estudadas da caminhabilidade, profundamente relacionada à caminhada. Mulheres apresentam, segundo a literatura, padrões de deslocamento mais complexos, profundamente ligados a mistura de usos do solo adjacente à residência, no entanto, faltam de evidências preditivas sobre esta relação no contexto do Brasil. Portanto, o principal objetivo deste trabalho é verificar empiricamente a influência do uso do solo no comportamento de caminhada de mulheres, moderando características sociodemográficas em uma cidade brasileira. Com dados de Origem-Destino de um estudo de caso (Londrina-PR), foi realizada uma modelagem de regressão logística. Viagens realizadas por mulheres (n = 9670) foram a resposta dicotômica, características sociodemográficas e proporções de uso da terra foram variáveis independentes. Os principais resultados mostram que o uso misto do solo afeta expressivamente o comportamento ativo das mulheres em viagens a pé, onde o emprego, maior renda e educação nas mulheres parecem determinar negativamente a caminhada. Este estudo contribui com informações relevantes para apoiar políticas públicas baseadas em evidências. Em nosso paradigma social estruturalmente rígido, ainda mais atenuado por nossa realidade pandêmica, as políticas de uso do solo urbano podem desempenhar um papel importante no encaminhamento de diretrizes de design urbano mais sensíveis a questões de gênero.