Do Engajamento ao Desprendimento
Com a crescente tomada de consciência de seus direitos, os povos indígenas no Brasil, a exemplo de tantos outros no mundo, passaram a reagir contra os abusos de certos pesquisadores que persistem em tratar o espaço indígena como terra de ninguém. Essas reações atingem muitos etnógrafos, principalmen...
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Autor principal: | |
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Formato: | article |
Lenguaje: | EN ES FR PT |
Publicado: |
Universidade Federal do Paraná
2007
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Materias: | |
Acceso en línea: | https://doaj.org/article/f661c31fafa14782b06d6fcef8454a18 |
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Sumario: | Com a crescente tomada de consciência de seus direitos, os povos indígenas no Brasil, a exemplo de tantos outros no mundo, passaram a reagir contra os abusos de certos pesquisadores que persistem em tratar o espaço indígena como terra de ninguém. Essas reações atingem muitos etnógrafos, principalmente a partir dos anos 1990, o que nos leva a ponderar sobre o futuro dos estudos etnográficos tradicionais. Ao mesmo tempo, com a crescente escolaridade dos indígenas, abre-se o horizonte para as auto-etnografias, ou seja, pesquisas realizadas por aqueles que sempre foram "objetos" de investigação etnográfica. Se essa tendência se confirmar, o que acontecerá com a etnografia acadêmica? Sob o nome de ator coadjuvante, propõe-se a possibilidade de uma gama de prováveis papéis que os etnógrafos tradicionais podem assumir sem abrir mão de seu compromisso tanto com os povos indígenas quanto com a profiss��o antropológica. |
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