Modelo de plano terapêutico para protocolo de indução de leucemia mielóide aguda não-promielocítica
Objetivos: propor um modelo de plano terapêutico para protocolo de indução de leucemia mielóide aguda não-promielocítica com foco na redução dos eventos adversos inerentes à farmacoterapia. Métodos: Realizou-se uma pesquisa exploratória nas bases de dados UpToDate® e Micromedex® das interações me...
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Formato: | article |
Lenguaje: | EN PT |
Publicado: |
Sociedade Brasileira de Farmácia Hospitalar e Serviços de Saúde
2019
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Materias: | |
Acceso en línea: | https://doaj.org/article/f692db610d4543d181a4bedb55adedee |
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Sumario: | Objetivos: propor um modelo de plano terapêutico para protocolo de indução de leucemia mielóide aguda não-promielocítica com foco na redução dos eventos adversos inerentes à farmacoterapia.
Métodos: Realizou-se uma pesquisa exploratória nas bases de dados UpToDate® e Micromedex® das interações medicamentosas, incompatibilidades e reações adversas relacionadas aos quimioterápicos. Os medicamentos analisados estavam inclusos no protocolo de indução para leucemia mielóide aguda bem como no Guia Farmacoterapêutico de um Hospital Universitário referência em onco-hematologia. Os dados obtidos foram analisados detalhadamente do ponto de vista técnico subsidiando a elaboração de um modelo de plano terapêutico com a descrição dos principais cuidados e precauções associadas ao uso, bem como horário ideal para a administração dos fármacos.
Resultados: Identificou-se 18 interações medicamento-medicamento e destas 83,3%(n= 15) possuem potencial para causar algum efeito adverso. Quanto às incompatibilidades foram identificadas 2, ambas físicas e relacionadas ao antracíclico daunorrubicina. Listou-se as reações adversas mais frequentes sendo a mielossupressão a com maior importância relacionada ao uso da citarabina e seguidos dos efeitos gastrointestinais. Já relacionado à daunorrubicina destacam-se as com frequência superior a 10% tal como anormalidades no eletrocardiograma e alopecia. A partir das informações obtidas, formulou-se um modelo de plano terapêutico por meio de uma proposta de aprazamento de fármacos objetivando minimizar os riscos identificados na pesquisa.
Conclusões: O farmacêutico clínico pode sinalizar através do modelo proposto cuidados e sugestões de conduta, aumentando a segurança da equipe e promovendo um aumento da qualidade da assistência prestada ao paciente.
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