Qualidade das amenidades urbanas: uma estimação da propensão marginal a pagar para as regiões metropolitanas do Brasil

O artigo tem como objetivo principal obter evidências das preferências dos trabalhadores residentes das Regiões Metropolitanas (RMs) do Brasil pelo consumo das amenidades locais, em especial as de clima. Desta forma, com base no montante que os trabalhadores estão dispostos a pagar por esses atribu...

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Detalles Bibliográficos
Autores principales: Roberta Moraes Rocha, André Matos Magalhães
Formato: article
Lenguaje:EN
PT
Publicado: Universidade de São Paulo 2011
Materias:
Acceso en línea:https://doaj.org/article/f736f7b0ef1a4d13934ac45379ade302
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Sumario:O artigo tem como objetivo principal obter evidências das preferências dos trabalhadores residentes das Regiões Metropolitanas (RMs) do Brasil pelo consumo das amenidades locais, em especial as de clima. Desta forma, com base no montante que os trabalhadores estão dispostos a pagar por esses atributos, as Regiões Metropolitanas são ordenadas com respeito à "qualidade" dos mesmos. A abordagem da escolha discreta, com base no método mixed logit, é aplicada para valorar as amenidades. A partir deste método foram relaxadas três hipóteses da abordagem tradicional hedônica: i) a hipótese do trabalhador representativo (TRAIN, 2003); ii) a hipótese de livre mobilidade dos trabalhadores (BAYER, 2006); e iii) a hipótese de que o pesquisador é capaz de observar todos os atributos importantes dos imóveis (VILLAS-BOAS e WINER, 1999). A análise é realizada para nove RMs Brasileiras: Belém; Fortaleza; Recife; Salvador; Belo Horizonte; Rio de Janeiro; São de Paulo; Curitiba; e Porto Alegre. Em resumo, os resultados sugerem que os consumidores têm preferências heterogêneas pelo consumo das amenidades locais, e que a Região Metropolitana do Rio de Janeiro, em comparação com as demais, está melhor servida dos atributos locais considerados para a estimação do Índice de Qualidade das Amenidades (IQA).