UM CAPÍTULO DA HISTÓRIA ENTRE EMPRESÁRIOS E A EDUCAÇÃO NO BRASIL: REUNIÃO DE PRESENTES DE ORGANIZAÇÕES EMPRESARIAIS IBERO-AMERICANAS, 1993
O artigo pretende discutir, no universo das pesquisas na área de trabalho e educação, um documento específico produzido no âmbito do empresariado brasileiro, a CNI – Confederação Nacional da Indústria. Trata-se do documento resultado da Reunião de Presidentes de Organizações Empresariais Ibero-Ameri...
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Autor principal: | |
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Formato: | article |
Lenguaje: | EN ES FR PT |
Publicado: |
Universidade Federal Fluminense
2008
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Materias: | |
Acceso en línea: | https://doaj.org/article/f7a8c90af10d431bbe6a1d024e093ae7 |
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Sumario: | O artigo pretende discutir, no universo das pesquisas na área de trabalho e educação, um documento específico produzido no âmbito do empresariado brasileiro, a CNI – Confederação Nacional da Indústria. Trata-se do documento resultado da Reunião de Presidentes de Organizações Empresariais Ibero-Americanas, realizada no período de 12 a 16 de julho de 1993, em Salvador. Este documento é relevante, em primeiro lugar, pela sua localização temporal, ou seja, o ano de 1993 localiza-se, historicamente, como o início da invasão neoliberal no Brasil, e, no caso da educação em especial, resultou na aprovação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei 9394/96. As propostas derivadas desta reunião e compiladas de forma sintética no documento, reafirma a relação existente entre o empresariado e a educação, em especial a educação básica, para a qual se voltam como locus de disputa hegemônica. Também este documento adianta demandas que seriam, a partir dali, figuras constantes nos documentos e discursos oficiais, como a universalização do ensino médio, a luta em geral pela qualidade da educação como motor do desenvolvimento na era globalizada entre outros. Pretende-se, portanto, como afirma o título do artigo, refazer um capítulo da história da relação entre empresários e a educação brasileira, percebendo como as demandas que se tornam universais não são, de fato, neutras, mas sim que advém de lutas de hegemonia no campo mesmo da produção capitalista. |
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